Quatro novelas esquecidas que merecem uma nova chance da Globo
19/11/2023 às 11h23
Com Escrito nas Estrelas (2010), o Viva começou a abrir espaço em sua programação para reprises de novelas da década passada. No entanto, o canal do Grupo Globo não abriu mão de reapresentar clássicos dos anos 1980, que fazem a alegria dos nostálgicos. Atualmente, é O Sexo dos Anjos (1989) o “representante” da década na grade – a trama será substituída por Direito de Amar (1987) em dezembro.
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De olho no espaço para folhetins oitentistas na grade do Viva, o TV História lista quatro grandes clássicos desta época que o público certamente gostaria de ver em breve no canal pago, incluindo Corpo a Corpo, estrelado por Malu Mader (foto acima).
Final Feliz (1982)
José Wilker e Natália do Vale em Final Feliz (Divulgação / Globo)
Única novela “inédita” de Ivani Ribeiro na Globo – as demais foram remakes de outras obras da própria autora – , Final Feliz é um clássico da faixa das sete da emissora. A lendária abertura, que reúne beijos antológicos do cinema, é lembrada até hoje.
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A trama começa quando o usineiro César Brandão (Roberto Maya) forja sua morte e deixa na miséria sua esposa, Maria Luíza (Lilian Lemmertz), e suas filhas, Débora (Natália do Vale) e Suzy (Lídia Brondi). Ao mesmo tempo, Débora tenta tirar o noivo de sua prima, mas acaba envolvida justamente com um barqueiro grosseirão, Rodrigo (José Wilker), o irmão da prima.
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Corpo a Corpo (1984)
Antonio Fagundes e Débora Duarte em Corpo a Corpo (Nelson Di Rago / Globo)
Clássico de Gilberto Braga, Corpo a Corpo conta a história de Eloá (Débora Duarte), uma mulher ambiciosa que sonha em ascender profissionalmente. Para alcançar este objetivo, ela firma um pacto com o misterioso Raul (Flavio Galvão) – que seria o próprio coisa-ruim! – , que resulta em uma promoção e um grande sucesso profissional.
No entanto, ao mesmo tempo em que alcança o êxito, Eloá vê minguar seu casamento com Osmar (Antonio Fagundes), um homem sem grandes ambições. A relação entre eles fica insustentável quando ela se torna chefe do marido e é obrigada a demiti-lo.
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Ti-Ti-Ti (1985)
Reginaldo Faria e Luís Gustavo em Ti-Ti-Ti (divulgação/Globo)
Um dos principais trabalhos de Cassiano Gabus Mendes, Ti-Ti-Ti gira em torno dos ex-amigos de infância Ari (Luis Gustavo) e André (Reginaldo Faria), que se tornam rivais e vivem em pé de guerra. André se torna Jacques Leclair, um renomado costureiro, e Ari arma para destroná-lo.
O picareta, então, finge ser Victor Valentim, um costureiro espanhol que começa a roubar a clientela do rival. Na verdade, Ari reproduz as roupas de bonecas feitas pela misteriosa e desmemoriada Cecília (Nathalia Timberg), que vem a ser a mãe desaparecida de André.
O Viva chegou a anunciar o retorno de Ti-Ti-Ti, mas o folhetim acabou perdendo a vaga na programação para Brega & Chique (1987). Não seria a hora de desengavetar a produção?
Hipertensão (1986)
Maria Zilda em Hipertensão (Divulgação)
Simpática novela de Ivani Ribeiro, Hipertensão é um remake de Nossa Filha Gabriela, trama que a autora escreveu para a Tupi em 1971. A trama é protagonizada por Carina (Maria Zilda Bethlem), uma artista de teatro mambembe que faz amizade com três idosos: Candinho (Paulo Gracindo), Romeu (Ary Fontoura) e Napoleão (Claudio Correia e Castro).
Mas, coincidentemente, os três se envolveram no passado com trigêmeas, que vêm a ser a mãe e as tias de Carina. Ou seja, um deles é o pai da jovem. Mas a identidade do verdadeiro progenitor só é revelada no final da trama.
