Já era: Globo vacila e perde marcas de novelas clássicas dos anos 80 e 90
15/09/2023 às 11h23
A Globo tem enfrentado um problemão por causa do nome de novelas antigas. A emissora trava uma briga judicial até pelo título de Elas por Elas, que tem remake com estreia marcada para o fim de setembro.
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Assim como outras empresas, os canais de televisão precisam registrar os nomes de suas atrações no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). No entanto, de tempos em tempos, o uso da marca deve ser renovado.
Acontece que a Globo deu bobeira e perdeu alguns nomes, o que tem causado dores de cabeça com disputa na Justiça.
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Briga por nomes de novelas
A emissora carioca vem enfrentando uma batalha judicial para ter de volta a marca Elas por Elas, nome de sua próxima novela das seis. Atualmente, quem detém a marca é um site que fala de eventos e agendas culturais.
De acordo com informações do colunista Ricardo Feltrin, a rede está passando pela mesma situação com Bambolê (1987), trama escrita por Daniel Más e baseada na obra de Carolina Nabuco.
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Anos atrás, a emissora detinha os direitos dessas marcas, mas acabou perdendo os prazos para a renovação. O curioso é que os detentores são avisados meses antes do prazo vencer, o que significa que o setor responsável “cochilou” e não fez a renovação.
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Mais problemas para a Globo
O mesmo acontece com Renascer (1993). A Globo já tentou registrar a marca duas vezes, mas perdeu ambas – e desistiu da batalha. Atualmente, ela pertence à igreja do casal Hernandes, que leva o mesmo nome da novela.
A briga, no entanto, pode reascender em breve com o remake da obra de Benedito Ruy Barbosa. Uma nova versão do folhetim está em produção e estreará no início de 2024, substituindo Terra e Paixão na faixa das 21h.
Por falar na trama de Walcyr Carrasco, a história só recebeu esse título porque a Globo não conseguiu registrar o nome que o autor desejava: Terra Vermelha. O título já tinha dono e a emissora preferiu não entrar em uma nova disputa.
Outra disputa
Além da Globo, também surgiu a informação de que Renato Aragão teria perdido o direito de usar o nome Didi. Segundo Ricardo Feltrin, a marca, que está registrada há quase 60 anos, teria sido adquirida pela empresa chinesa Beijing Didi Infinity.
Em conversa com a Globo, Lilian Aragão, esposa do humorista, desmentiu a informação.
“De onde inventaram esse absurdo? É mentira”, afirmou ela.
Pelo jeito, o assunto ainda dará muito o que falar…