Após demissões, babá e segurança decidiram levar Eliana à Justiça
22/07/2023 às 14h15
Eliana é um dos principais nomes do SBT e foi convidada para participar do Criança Esperança, ao lado de Xuxa e Angélica.
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Em 2020, a apresentadora foi acionada na Justiça por uma ex-babá, que exigia em torno de 100 mil reais de indenização. Rute da Costa Amorim trabalhou como babá na casa de Eliana por cerca de três anos. Com o fim do trabalho, ela foi à Justiça em busca de direitos trabalhistas e outros valores que não teriam sido pagos.
Em busca dos direitos
Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, Rute tinha um contrato de trabalho que constava o cumprimento do horário das 8 às 18 horas, mas, para o juiz, ela afirmou que entrava às 7 da manhã e saía depois das 22 horas.
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Além disso, ela exigia pagamento de hora extra, recebimento de valores por fora, por ter trabalhado em eventos e viagens, bem como cobranças por suposto não pagamento de diárias em viagem internacional.
Por conta disso, Rute exigiu uma indenização em torno de 350 mil reais. Mas, para tentar um acordo, abaixou o valor para 100 mil reais. A defesa da apresentadora não aceitou o valor e ofereceu 40 mil. Rute e seu advogado não aceitaram.
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O juiz tentou intermediar o acordo, propondo entre as partes o valor de 80 mil reais, mas a acusação e a defesa recusaram.
Resultado vai demorar
Em nota, os advogados de Eliana disseram que o caso era segredo de Justiça e não comentariam.
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“O processo trabalhista de que trata a matéria jornalística corre em segredo de Justiça, sendo o seu acesso restrito aos advogados e às partes diretamente envolvidas. O fornecimento de informações sobre o caso é proibido por determinação legal, estando sujeitos às penas da lei aqueles que violarem tais restrições”.
A briga não terminou, e o processo ainda segue na Justiça.
Mais processos
Além de Rute, Eliana foi processada por um segurança e por um antigo empresário. Carlos Silva atuou como segurança da apresentadora durante mais de 20 anos. Com o encerramento do contrato, ele processou a apresentadora, exigindo uma indenização e o pagamento dos diretos trabalhistas.
Francisco Egydio, conhecido como Kiko, trabalhou como empresário da loira por quatro anos. Ele era funcionário da gravadora Trama, de propriedade de João Marcelo Bôscoli, ex-marido de Eliana. Foi ele que indicou Kiko para empresariar sua carreira.
Kiko seguiu o mesmo caminho da babá e do segurança: foi à Justiça em busca de seus direitos e valores devidos. Ambos os processos são segredos de Justiça.
Beatriz Castelo, advogada da apresentadora, minimizou os casos, afirmando que a maioria deles estavam resolvidos.
“Ao longo de 25 anos, inúmeras pessoas trabalharam com a Eliana. Ela gerou empregos e oportunidades. Em todo este período, houve apenas quatro ações trabalhistas, sendo três delas há cerca de dez anos e todas resolvidas por meio de acordo. A quarta ação aguarda julgamento. Quem emprega, sendo anônimo ou público, pode passar por isso. Eliana sempre honrou seus compromissos e tratou seus colaboradores com respeito e consideração”, declarou a advogada ao portal R7 em 8 de janeiro de 2020.