Tombo: após cobrança polêmica, Netflix registra queda de audiência
13/07/2023 às 12h51
A Netflix está vendo sua audiência derreter após uma decisão, digamos, “impopular”. A gigante do streaming tem perdido assinantes e, consequentemente, visualizações em suas produções desde que começou a cobrar uma taxa extra.
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A queda da Netflix começou quando a empresa decidiu impedir que os usuários compartilhassem suas contas com outros membros, fora do mesmo endereço – algo que, no passado, até era incentivado.
Queda de usuários
Na Espanha, por exemplo, a plataforma perdeu 1 milhão de usuários nos três primeiros meses deste ano, segundo informações da Folha de S. Paulo.
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Isso aconteceu após o anúncio do impedimento sobre o compartilhamento de senhas, em fevereiro.
Por lá, os assinantes da Netflix têm que pagar 5,99 euros (R$ 31,99) mensais para adicionar membros fora de casa.
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Cobrança no Brasil
Em maio, a polêmica medida chegou até usuários brasileiros. Na época, a plataforma de streaming passou a enviar e-mail informando os assinantes sobre as novas regras de compartilhamento.
A Netflix ainda dá a opção de compartilhamento com pessoas de fora da residência do assinante, mediante a cobrança de uma taxa. O usuário pode adicionar o “ponto extra” pelo valor de R$ 12,90 mensais.
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Polêmica e queda de audiência
A cobrança da taxa extra também causou reclamações no Brasil; assinantes passaram a protestar nas redes sociais e vários deles anunciaram o cancelamento do serviço.
Junto com a polêmica e a queda de usuários, a Netflix perdeu relevância. Segundo um levantamento da Kantar Ibope Media, a audiência da plataforma teve queda de 17% entre janeiro e junho deste ano.
No share (total de dispositivos ligados), a Netflix sofreu queda de 0,8% no primeiro semestre de 2023. Antes, a participação era de 4,9%. Já em junho, ficou em 4,1%.
Em seguida, veio o TikTok, com 3,3%; o Globoplay, com 0,8%; e o PrimeVideo, com 0,6%. O Youtube lidera entre os serviços de vídeo online, com 14,7%. A HBO Max apareceu com 0,3%, junto com a Twitch.
Enquanto isso, a TV aberta ficou com 65,3% de share, seguida pela TV paga, com 10%.