Reviravolta? Personagem de Vai na Fé surpreende e pode ser gay
23/06/2023 às 11h16
Uma cena de Vai na Fé exibida no capítulo desta quinta-feira (22) deu o que falar. Na sequência, Theo (Emilio Dantas) deixa a igreja de Sol (Sheron Menezzes) passando mal e quase desmaia na rua. Ele é acudido por Ben (Samuel de Assis) e, ao vê-lo, Theo dispara: “você sempre foi meu anjo”.
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Assim, não demorou para que os fãs da trama das sete da Globo levantassem teorias, nas redes sociais, sobre as reais motivações de Theo. Muitos acreditam que o bandido é gay e apaixonado pelo melhor amigo. Será?
Obsessão desmedida
Ao longo de Vai na Fé, a autora Rosane Svartman explorou a obsessão de Theo por Sol como uma das principais justificativas para as atitudes do vilão. Não por acaso, a grande maioria das vítimas do abusador são mulheres parecidas com a funkeira. Ele até mudou o visual de Kate (Clara Moneke) para “transformá-la” em Sol, quando os dois tinham um caso.
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Mas e se, na verdade, a obsessão de Theo for por Ben? Afinal, eles são melhores amigos de infância e já passaram por muita coisa juntos. Neste contexto, o fascínio por Sol teria a ver com o fato de a dançarina ter sido namorada de Ben. E vale lembrar que Theo engatou um caso com Lumiar (Carolina Dieckmann), justamente a ex-esposa de Ben.
Sendo assim, o delírio de Theo ao ver Ben e chamá-lo de “anjo” poderia indicar uma espécie de amor platônico. Nas redes sociais, os espectadores de Vai na Fé especulam que o vilão ama o amigo, mas, como não tem coragem de admitir, faz de tudo para derrubá-lo.
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Inveja
Entretanto, ao menos até aqui, não há nada que comprove tal teoria. Afinal, Theo chamou Ben de anjo logo depois de passar mal saindo de uma igreja. O delírio pode ter sido apenas uma maneira de o vilão se lembrar que, apesar das recentes brigas, sempre pode contar com o amigo.
Assim, o que moveria as maldades de Theo não seria uma paixão enrustida, mas sim uma grande inveja que o vilão nutre pelo mocinho. O personagem de Emilio Dantas, aliás, deixou isso bem claro numa cena recente em que conversava com Kate.
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“Você não faz ideia do que é ser menosprezado porque o seu amigo ‘é tudo o que você não é’. Os professores preferiam o Ben. As meninas só queriam saber dele. Até meu pai preferia esse desgraçado, com essa máscara de perfeito”, desabafou o vilão.
Na mesma cena, Theo se vangloriou pelo fato de o exame de DNA de Jenifer (Bella Campos) ter mostrado que ele é o pai da filha de Sol. Ele se referiu a isso como uma espécie de “vitória” dele, ao afirmar que conseguiu “tirar a filha” do amigo. Ou seja, no fundo, Theo alimenta uma grande disputa contra o advogado.
E se?…
Vai na Fé ainda tem chão pela frente e pode ser que, até o último capítulo, a autora Rosane Svartman surpreenda e revele que, de fato, Theo é apaixonado por Ben. Mas, por enquanto, a explicação mais plausível é de uma inveja obsessiva.
Mas vale lembrar que não seria a primeira vez que uma paixão enrustida de um vilão por um mocinho justificaria suas maldades numa novela. Em Pecado Mortal (2013), produzida pela Record numa época em que a Igreja Universal não tinha (muita) influência sobre os folhetins, isso aconteceu.
Na trama de Carlos Lombardi, o vilão Picasso (Victor Hugo) perseguia o mocinho Carlão (Fernando Pavão) de maneira obsessiva. Até que, no último capítulo, a verdade foi revelada: Picasso era totalmente apaixonado por Carlão, daí sua obsessão desmedida. Será que Rosane Svartman vai pelo mesmo caminho?