Humorista ganhava mixaria para fazer o Zorra Total: “Não tinha dinheiro”
19/06/2023 às 15h44
Apesar das críticas, o Zorra Total ocupou as noites de sábado da Globo por 15 anos. A atração lançou diversos comediantes que brilham até hoje.
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Os salários, porém, não eram dos melhores… Dois ex-artistas da atração expuseram recentemente que ganhavam uma mixaria para participar do programa.
O último desabafo neste sentido veio de Katiuscia Canoro.
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Perrengues
Katiuscia Canoro e Claire Digonn nos bastidores do Zorra Total (Reprodução / Instagram)
Famosa nacionalmente por interpretar a personagem Lady Kate, Katiuscia contou que o ordenado, na época em que entrou para o elenco do humorístico, era baixíssimo.
“Eu cheguei no ‘Zorra’, eu ganhava R$ 2 mil de salário. Eu pagava R$ 700 de aluguel. Eu não podia ir de ônibus para o Projac porque as pessoas me reconheciam, e eu não tinha dinheiro para pegar táxi. Eu ia ligando para as pessoas para pegar carona”, contou em entrevista ao podcast Papagaio Falante, de Sérgio Mallandro e Renato Rabelo, em junho.
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Katiuscia ganhou espaço no Zorra Total – e, certamente, aumentos de rendimento. Porém, ela pediu para sair do formato após considerar que precisava fazer outros trabalhos, após tanto tempo desempenhando os mesmos tipos.
Em baixa
Jorge Dória e Lucio Mauro Filho no Zorra Total (Divulgação / Globo)
Quem também se queixou do valor recebido durante a estadia no programa foi o ator Lucio Mauro Filho.
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“Eu ganhava R$ 1,2 mil no ‘Zorra’. Eu queria morar com Cíntia [Oliveira, esposa do ator], ela ganhava dinheiro, mas não era carteira assinada. E, para a gente alugar apartamento, alguém tem que estar trabalhando [formalmente]”, recordou, também ao Papagaio Falante, em setembro do ano passado.
Na época, a quantia correspondia a 10 salários-mínimos – então de R$ 136 reais.
Bronca
Lucio Mauro Filho com Bruno Mazzeo e Lucio Mauro na Nova Escolinha (Divulgação / Globo)
Lucio Mauro Filho chegou a tomar uma bronca do pai, Lucio Mauro, por ter topado um salário bem abaixo do mercado.
“Meu pai até brigou comigo quando eu fechei. Quando contei para o papai, ele ficou duas semanas sem falar comigo. ‘Idiota! Tu és um imbecil!’. Falei: ‘Pai, uma hora vai chegar [um aumento], porque eles vão ficar sem graça de me pagar isso aqui’. E, quando chegar, vou falar: ‘Ah, é? Agora eu quero o triplo’. Sempre foi assim na minha vida. Sempre esperei meu momento, nunca quis dar um passo maior que a perna”, avaliou.
