Autora confessa que precisou mudar Vai na Fé por causa de artista
26/07/2023 às 18h46
Êxito do horário das sete da Globo, Vai na Fé conquistou o público de cara. Mesmo assim, a autora Rosane Svartman se mostrou bastante atenta à reação da audiência com a história e não se furtou a alterar os rumos do enredo, quando necessário.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com isso, a escritora confessou, em entrevista, que promoveu alguns ajustes no folhetim por conta da resposta do espectador. O crescimento do personagem Hugo, de MC Cabelinho, foi uma das mudanças impressas na trama.
Personagem cresceu
Rosane Svartman conversou com o jornal Extra em maio e fez um balanço sobre a boa aceitação de Vai na Fé, então próxima do capítulo 100, junto ao público. A autora se mostrou satisfeita com a receptividade da trama e surpresa com o fato de ela ter se mantido atual, mesmo tendo sido adiada por conta da pandemia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mas, embora Vai na Fé tenha sido abraçada pelo público, a autora confessou que ajustes foram inevitáveis. Ela explicou que, com a novela no ar, algumas mudanças se fazem necessárias, já que a resposta do público e a interação com os atores influi no processo criativo.
Rosane citou como exemplo o personagem Hugo, interpretado por MC Cabelinho. Rosane elogiou o ator e atribuiu ao seu desempenho o crescimento do tipo na trama.
LEIA TAMBÉM:
● Tem chão: saiba quando Clarice vai recuperar a memória em Garota do Momento
● Favoritas: quatro novelas que podem substituir Corpo a Corpo no Viva
● 56 anos depois: Globo quebra tabu histórico para definir fila de novelas das sete
“Ajustes, tivemos alguns, simplesmente assistindo à novela, observando a interação dos atores, que nos inspiram a crescer ou a fazer novas tramas. O Hugo, do Cabelinho, por exemplo, ganhou mais peso, é um ator que traz magnetismo pra esse papel”, analisou.
Vai na Fé é a segunda novela de MC Cabelinho, que, além de ator, é cantor e compositor. Seu primeiro trabalho na TV foi em Amor de Mãe (2019), vivendo o personagem Farula, um dos comparsas de Kátia (Vera Holtz) e Marconi (Douglas Silva).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Leia também: Risco: ex-Grêmio encerrou carreira após descobrir problemas cardíacos
Ficção x vida real
O bom desempenho de MC Cabelinho, aliás, salvou seu personagem da morte. A ideia inicial era que Hugo, um bandido comparsa de Orfeu (Jonathan Haagensen), morresse no decorrer da trama. No entanto, o personagem sobreviveu e ganhou um arco de redenção.
Hugo se envolveu com projetos sociais da igreja frequentada por Sol (Sheron Menezzes) e sua família. Com isso, o rapaz largou de vez a vida no crime. Neste processo, ele se aproximou de Jenifer (Bella Campos).
O romance surpreendeu, já que, desde o início da novela, a filha de Sol estava dividida entre Tatá (Gabriel Contente) e Eduardo (Matheus Abreu). Enquanto isso, Hugo sempre esteve envolvido com Kate (Clara Moneke).
Ao envolver Jenifer e Hugo, a autora Rosane Svartman levou para a ficção o amor da vida real, já que seus intérpretes, Bella Campos e MC Cabelinho, são namorados. O romance começou durante a preparação dos atores do folhetim.
Outro destaque
Na mesma entrevista, Rosane Svartman destacou o desempenho da estreante Clara Moneke, que brilha como Kate. A autora contou que a atriz foi a última a ser escalada, já que centenas de testes foram realizados até que Clara conquistasse o papel.
“Essa personagem me é muito cara, porque tem relação direta com a Fatinha (Juliana Paiva) de Malhação: intensa como a vida (2012): politicamente incorreta, mas de bom coração; truqueira; se acha a esperta… Ela nada seria sem o brilho da Clara. Com essa intérprete, o texto só cresce”, exaltou.