Ao vivo, participante teve parte do corpo amputada em quadro de Ratinho
25/04/2023 às 14h46
O SBT foi processado e perdeu na Justiça uma ação envolvendo um participante que se machucou no Programa do Ratinho, em 2012.
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Gilson Francisco Araújo de Oliveira participou do quadro Vem quem Quer, uma espécie de espaço para calouros amadores mostrarem o seu talento na música.
No quadro, quem canta bem leva um troféu. Mas quem não agrada, acaba sendo expulso do palco de uma maneira, no mínimo, inusitada.
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Cuidado com o Tataco
O calouro que não agrada no quadro Vem quem Quer, do Programa do Ratinho, acaba limado do palco através de uma enorme mão mecânica de um macaco, carinhosamente chamado de Tataco (foto acima). O personagem tem até tema musical.
O animal feroz golpeia o cantor malsucedido para fora do estúdio em que ocorre a apresentação, enquanto a banda do programa executa o tema do macaco.
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“Ih, ih, ih, ih, cuidado com o Tataco, que o Tataco vem aí!”, diz a letra da canção.
O processo
Foi numa dessas que Gilson Francisco acabou se ferindo e precisou amputar um dedo da mão, ficando quase 50 dias afastado do trabalho. Ele processou o canal e levou a melhor.
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Segundo a Folha de S. Paulo publicou em 2015, após dois anos com o processo correndo no tribunal, o juiz foi favorável ao queixante, que pedia um valor de R$ 160 mil reais de indenização.
Em abril daquele ano, foi determinado que a emissora pagasse R$ 40 mil reais a Gilson. Procurada pela reportagem do periódico, a empresa afirmou que recorreria.
SBT não admitiu a culpa
A estação teria custeado os medicamentos, curativos, transportes para a fisioterapia e assistido o reclamador, conforme noticiou a Folha.
Contudo, a rede de Silvio Santos se limitava a dizer que não era a culpada pelo acidente, mas, sim, o próprio calouro, alegando que ele sabia das regras do desafio e participou por livre e espontânea vontade.
Além da televisão paulista, os advogados de Francisco também informaram que recorreriam da decisão para tentarem aumentar o valor inicialmente determinado pela Justiça.