Atriz resgatada por Travessia foi musa da Globo nos anos 70
13/11/2024 às 13h52
Nesta segunda (30), Travessia voltou a contar com uma participação mais do que especial. Sura Berditchevsky, ícone das novelas dos anos 1970 e 1980, retornou à Globo por meio da trama de Gloria Perez.
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No folhetim das nove, ela respondeu pela cigana que Brisa (Lucy Alves) consultou no dia 26 de dezembro e no capítulo de ontem. Sura, que andou afastada da televisão enquanto se dedicava a outras áreas ligadas à arte, agora ensaia o retorno oficial.
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Voltou para ficar
Reprodução / YouTubeA veterana de 69 anos passou as últimas décadas envolvida com literatura infantil. Ela também atuou como diretora, preparadora de elenco e produtora. Agora, além da volta às novelas, Sura Berditchevsky dedica-se a projetos para o streaming.
Em A Magia de Aruana, série do Disney+, a atriz viverá uma bruxa. Já em Fim, produção inspirada no livro homônimo de Fernanda Torres, ela responderá pela mãe da protagonista.
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“Eu tenho um carinho absurdo pela Fernandinha, porque ela foi minha aluna quando tinha 13 anos de idade”, relembrou a artista em entrevista ao portal Heloísa Tolipan.
Sempre envolvida com teatro, Berditchevsky também deu aulas para talentos como Lúcia Veríssimo, Patrícia Pillar e Tatá Werneck (foto acima).
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Estrela
Sura Berditchevsky brilhou em tramas dos anos 1970 e 1980. Após viver Inês em Dancin’ Days (1978), ela ganhou a protagonista de Marron-Glacé (1979). Na pele de Vanessa (foto acima), a atriz estrelou uma das sequências de “abandono do altar” mais famosas da teledramaturgia – a mocinha trocou Fábio Carlos (Jorge Botelho) pelo vingativo Otávio (Paulo Figueiredo).
Ela diminuiu o ritmo após Barriga de Aluguel (1990). Na década de 1990, além de ‘Barriga’, participou apenas de Era Uma Vez… (1998). Até que, em 2018, o desejo de atuar voltou com força.
A necessidade do retorno
Reprodução / YouTubeSura afirmou que a retomada do trabalho em frente às câmeras se deu por conta da insatisfação com as atividades que vinha desenvolvendo na ocasião.
“Eu vinha dirigindo, lecionando, produzindo. Então, interrompi a minha atividade como professora, tirei um tempo para me reciclar, fui pra CAL (Casa das Artes de Laranjeiras) concluir uma faculdade. Humildemente fui ali estudar e foi a melhor coisa que eu fiz, me dar esse tempo para entender, inclusive, com mais profundidade, tudo que eu tinha feito”, recordou.
Ainda em 2018, após passar por Apocalipse, da Record, ela ingressou no time da série O Mecanismo, da Netflix. Em 2021, voltou à emissora através de Gênesis. Por fim, a participação em Travessia.