Em estado terminal, recordista da Sessão da Tarde definhou em público

Em 2020, a Globo divulgou que o filme Ghost – Do Outro Lado da Vida, de 1990, foi o mais exibido da história da Sessão da Tarde. A produção foi ao ar pela primeira vez nessa faixa em 1993, após arrebatar o público nos cinemas do mundo inteiro e na Tela Quente.

O filme foi estrelado pelo casal Patrick Swayze e Demi Moore. Enquanto a atriz continua na ativa aos 60 anos, infelizmente o astro nos deixou em 2009, após enfrentar um câncer agressivo.

Carreira

Patrick Wayne Swayze nasceu em Houston, no Texas, em 18 de agosto de 1952. Começou sua carreira como dançarino clássico, além de ter jogado futebol americano na juventude.

Sua primeira aparição no cinema foi em 1979; no ano seguinte, veio a estreia na televisão. A partir do final dos anos 90, o ator esteve em alguns filmes que marcaram a história do cinema, como Dirty Dancing – Ritmo Quente e Ghost.

Também esteve em diversas séries da televisão norte-americana, além de ter sido eleito o homem mais sexy do mundo pela revista People, em 1991.

Câncer terminal

Os anos de abuso de álcool e cigarros cobraram seu preço em 2007, quando o ator descobriu que estava com um câncer no pâncreas. Inicialmente, ele pensava estar sofrendo de indigestão crônica.

Após o diagnóstico, descobriu que estava com os dias contados – o tumor no pâncreas acabou criando metástase para o fígado. O ator fez quimioterapia e utilizou drogas experimentais.

Meses antes de partir, o ator deu uma entrevista falando sobre a doença.

“Pode apostar que estou passando por um inferno. Há muito medo aqui… É, estou assustado. É, estou irritado. É, fico (me perguntando) ‘Por que eu?”, destacou.

Morte

Após diversas aparições e flagras em público onde foi visto praticamente definhando, ele morreu em 14 de setembro de 2009, aos 57 anos, em sua casa, ao lado da família. Seu corpo foi cremado e suas cinzas acabaram sendo jogadas em seu rancho no Novo México.

Recentemente, um documentário mostrou como foi a luta de Swayze contra o câncer.

“Ele tinha meses de vida, mas sobreviveu dois anos. Pode ter sido o alcoolismo, mas acho que foi por ser fumante. Ele fumava 60 cigarros por dia. Fumar dobra o risco de sofrer câncer”, descreveu um dos médicos que o atendeu.