Em estado terminal, astro dos anos 70 se casou por causa de herança

Astro das novelas mexicanas nos anos 1970 e 1980, o ator Hector Bonilla ficou conhecido no Brasil por sua participação como ele mesmo em um episódio do seriado Chaves, exibido pelo SBT durante muitos anos.

Reprodução / Instagram

Em seu país, o ator foi um galã, sempre muito reconhecido e querido pelo público. O artista faleceu no dia 25 de novembro do ano passado, aos 83 anos, após uma dura e longa batalha contra um câncer nos rins.

Fãs e amigos se despediram de Bonilla no Palácio de Bellas Artes, localizado na Cidade do México. Em entrevista ao site TV y Notas, os filhos Fernando e Sérgio revelaram a principal preocupação do pai: como ficaria a sua esposa após a sua partida.

“A melhor forma de homenagear meu pai é mimar minha mãe”, disse Fernando ao site.

Mulher prevenida

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Sua esposa é Sofía Álvarez, 61. Após 38 anos de união, ela conseguiu finalmente oficializar seu casamento com Bonilla. Segundo uma amiga do casal ela teria feito isso de caso pensado, para evitar ficar de fora do testamento. Na época, o artista já tinha metástases e se encontrava em cuidados paliativos.

“Depois de 38 anos vivendo em uma união livre, chama a atenção, mas nós que somos próximos da família sabemos que Sofia aproveitou o estado de saúde de Héctor para pressioná-lo”, confessou a amiga do casal ao Portal TV y Notas na época do matrimônio, em 2019.

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“Ser a concubina não é o mesmo que ser a esposa, e ela queria se proteger, porque infelizmente Héctor não supera o câncer e Sofía estava preocupada que ele não deixasse tudo em ordem, porque nesse caso ela teria dividir a herança com os filhos que Héctor teve com Socorro Bonilla, sua primeira esposa (Sergio e Leonor), e ela não está disposta a isso”, completou ela.

Ainda de acordo com a entrevistada, Sofía era uma esposa ciumenta, que controlava até mesmo as amizades do marido e não engolia os filhos de seu primeiro casamento, Leonor e Sérgio.

 

Acabou o show

Fernando, filho de Hector e Sofía, contou que o ator escreveu seu testamento há muitos anos, em 2004. Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, ele foi transformado em música. Nela, o artista destacou que, apesar de não ter fortuna, ele era o mais sortudo:

“Bem, meus três filhos, meu testamento, nunca fui prático, nem sério, e sem fortuna, o mais sortudo, dono de nada, vou para o cemitério, nu, calmo, apaixonado “.

‘Testamento’ termina com as palavras que foram usadas no depoimento da família sobre sua morte:

“E o epitáfio que vocês vão ficar pensando, por favor, não uma frase melosa, acabou o show, não mexa, aquele que me viu , eu vi, não sobrou nada .