Confira os destaques do dia 17 de novembro na história da televisão brasileira:

No dia 17 de novembro de 1969, estreava a novela Verão Vermelho (Globo).

A Globo abdicava dos dramalhões às 22h, tal e qual fizera às 20h, com a estreia desta obra de Dias Gomes, que debatia, num primeiro momento, o desquite. O enredo, ambientado na Bahia, partia da separação de Adriana (Dina Sfat) e Carlos (Jardel Filho), perseguido pela ex, Selma (Arlete Salles). A crise conjugal se acentua no aniversário da filha Patrícia (Maria Cláudia), quando Adriana reencontra um amor do passado, Flávio (Paulo Goulart).

No dia 17 de novembro de 1972, terminava a primeira versão da novela Bicho do Mato (Globo).

O texto de Chico de Assis e Renato Corrêa e Castro serviu de base para a trama homônima, exibida pela Record em 2006 e atualmente em reprise nas tardes. A história gira em torno de Juba (Osmar Prado), jovem criado no interior que, após o assassinato dos pais, parte para a cidade grande em busca de justiça. O folhetim, que marcou a estreia de Débora Duarte, Mário Gomes e Pedro Paulo Rangel na Globo, foi exibida primeiro em Recife (PE) e posteriormente nos demais estados.

No dia 17 de novembro de 1973, terminava a novela Rosa dos Ventos (Tupi).

Juliana (Wanda Stephânia) foi criada num convento, sob os cuidados da madre Maria das Neves (Nicette Bruno). Ao deixar a vida religiosa, depara-se com o playboy Quico (Tony Ramos) e com o professor Antônio Carlos (Adriano Reys), envolvido com a perigosa Eleonora (Nathalia Timberg). Apesar da boa premissa e do grande elenco – que contava ainda com Elias Gleizer, Nádia Lippi e Suely Franco – a trama de Teixeira Filho não empolgou o público.

No dia 17 de novembro de 1980, estreava a reapresentação de A Sucessora (1978) em Vale a Pena Ver de Novo (Globo).

O folhetim de Manoel Carlos, baseado na obra de Carolina Nabuco, foi reexibido praticamente na íntegra: 126 capítulos às 18h; 125 no ‘Vale a Pena’. Em foco, a interiorana Marina Steen (Susana Vieira), atormentada pelas lembranças da primeira mulher de seu marido, Roberto (Rubens de Falco), alimentadas pela governanta Juliana (Nathalia Timberg). Isso até Marina descobrir que a falecida não era exatamente o que todos pensavam…

No dia 17 de novembro de 1986, estreava a reapresentação de Locomotivas (1977) às 18h (Globo).

Em razão de um desentendimento com o sindicato dos artistas, a produção de Direito de Amar (1987) acabou suspensa. Para substituir Sinhá Moça (1986), a Globo compactou este clássico de Cassiano Gabus Mendes, já reexibido em 1978, às 13h30. Maior audiência do horário das 19h na década de 1970, Locomotivas trazia o agitado salão de beleza de Kiki Blanche (Eva Todor) e a relação de Fernanda (Lucélia Santos) com a irmã Milena (Aracy Balabanian) – na verdade, sua mãe.

No dia 17 de novembro de 1989, terminava a minissérie República (Globo).

Criada e dirigida por Walter Avancini – com texto de Wilson Aguiar Filho – República foi exibida no rastro das comemorações do centenário da Proclamação da República, tal e qual a Globo fez no ano anterior com Abolição. A trama, inclusive, trazia um personagem presente na produção anterior: Lucas Tavares (Luís Antônio Pilar). Apesar do esmero de elenco e técnica, a minissérie foi prejudicada por ter sido exibida na semana de apurações da eleição para presidente.

No dia 17 de novembro de 2006, terminava a novela Cobras & Lagartos (Globo).

Coube a João Emanuel Carneiro, autor da bem-sucedida Da Cor do Pecado (2004), levantar a audiência da faixa das 19h após a controversa Bang-Bang (2005). Cobras & Lagartos emplacou, na época da Copa do Mundo na Alemanha, momento em que a trama centrava seus capítulos nas loucuras de Foguinho (Lázaro Ramos) e Ellen (Taís Araújo). No último capítulo, o triste fim da vilã Leona (Carolina Dieckmann) e o acerto do casal Duda (Daniel de Oliveira) e Bel (Mariana Ximenes).

No dia 17 de novembro de 2006, estreava a série Antônia (Globo).

Esta primeira temporada da série – adaptada do filme homônimo de Tatá Amaral – retratou em cinco episódios o reencontro das amigas Bárbara (Leilah Moreno), Lena (Cindy Mendes), Maya (Quelynah) e Preta (Negra Li). Elas buscam o sucesso, formando o grupo de hip-hop Antônia, enquanto tentam resolver seus conflitos pessoais: Bárbara está em liberdade condicional; Lena lida com o marido ciumento; Maya sempre endividada; e Preta, às voltas com a filha pequena.

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