Mãe e avós famosos: quem é o garoto que faz Tonho em Travessia

O pequeno Vicente Alvite conquistou o público de Travessia. Ele responde por Tonho, filho de Brisa (Lucy Alves) e Ari (Chay Suede) – agora acolhido por Guerra (Humberto Martins).

Estreante em novelas, Vicente é filho e neto de famosos. A mãe do garoto é a deputada federal Clarissa Garotinho (União Brasil), herdeira dos ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony e Rosinha Garotinho.

Pequeno notável

Vicente nasceu em 2016. Antes do folhetim que a Globo exibe às nove, ele integrou o elenco de Uma Escola Fora de Série (2021), produção educativa disponível na Claro TV+.

O menino adotou o sobrenome do pai, o empresário Marcos Alvite. A mãe Clarissa é deputada federal pelo Rio de Janeiro. Antes do União Brasil, ela passou por seis partidos: PDT, PSB, MDB, PR (antes PL), PRB (hoje Republicanos) e PROS.

Filho de deputada federal

Em seus perfis nas redes sociais, Clarissa Garotinho se declara mãe, jornalista, evangélica e deputada federal. Ela defende o slogan “a favor da vida, família e da liberdade”. A parlamentar também é apoiadora de Jair Bolsonaro – que trata a Globo, onde o filho dela trabalha, por “lixo”.

Clarissa ingressou na carreira política em 2014, como a segunda deputada federal mais votada do Rio de Janeiro, atrás apenas de Bolsonaro, então candidato pelo PP. Ela se reelegeu em 2018, com uma quantidade bem menor de votos: de 330 mil para 35 mil.

Em outubro do ano passado, ela foi derrotada na disputa pelo Senado. O ex-jogador Romário, do PL, saiu vencedor.

Escândalo político

O pequeno Vicente Alvite, de apenas 6 anos, é também sobrinho de Wladimir Garotinho (União Brasil), prefeito de Campos dos Goytacazes (RJ).

Anthony Garotinho também foi prefeito da cidade, por dois mandatos. Ele saiu de lá para se candidatar ao governo do Estado. Eleito em 1998, ele permaneceu no cargo até 2002, quando concorreu à Presidência da República, alcançando o terceiro lugar.

Em 2016, após um mandato como deputado federal e uma tentativa de voltar ao governo do Rio, Anthony foi preso pela Polícia Federal, suspeito de receber propina em contratos públicos.

Ele tentou concorrer ao governo estadual nas eleições de 2018, mas teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.