10 artistas de Chocolate com Pimenta sumidos da TV: “Vontade nenhuma”

11/11/2024 às 14h12

Por: Nilson Xavier
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Nilson Xavier

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De volta à Globo através da faixa Edição Especial, Chocolate com Pimenta (2003) traz atores e atrizes que estão afastados da telinha há tempos. Confira abaixo 10 artistas que se afastaram das tramas da Globo e suas atividades recentes; alguns, querem distância de novelas e da TV.

Fúlvio Stefanini (Prefeito Vivaldo)

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Veterano e premiado ator, com uma farta carreira no teatro, cinema e televisão, Stefanini está longe das novelas desde Amor à Vida, em 2013. De lá para cá, foi visto em algumas sérias de canais pagos, como Questão de Família (2015), do GNT, e Pacto de Sangue (2018), do canal Space.

Além de ter feito cinema – De Onde Eu te Vejo (2016) e Chorar de Rir (2019) – Stefanini continua no teatro. Em 2018, ganhou o prêmio Shell por sua atuação na peça O Pai, que estava em cartaz até o ano passado, na qual deu vida a um personagem com Mal de Alzheimer.

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Priscila Fantim (Olga)

Atriz muito requisitada entre os anos 2000 e a primeira metade da década de 2010, Priscila Fantim está longe das novelas desde 2016, quando atuou em Eta Mundo Bom! Nesta mesma época, fez a uma pequena participação em Haja Coração. E só. Sem mais contrato com a TV Globo, a atriz afastou-se da televisão.

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A pandemia de Covid-19 obrigou Priscila Fantim e seu marido, o ator Bruno Lopes, a parar as apresentações da peça Precisamos falar de amor sem dizer eu te amo. Agora, o casal pretende voltar a montá-la. Durante a pandemia, criaram um podcast com o mesmo título da peça.

Nívea Stelmann (Graça)

Tendo iniciado sua carreira nos anos 1990, Nívea Stellman tem uma série de trabalhos entre a Globo e a Record TV. Ao longo dos anos, as aparições na televisão foram diminuindo. A última novela inteira foi A Terra Prometida, em 2017. Depois, em 2019, fez pequenas participações na novela Verão 90 e na série Tô de Graça.

Hoje, vivendo em Orlando, nos Estados Unidos, a atriz dedica-se à sua família, mas não descarta voltar à TV.

Maria Maya (Lili)

Maria Maya em Chocolate com Pimenta

Filha dos atores e diretores Wolf Maya e Cininha de Paula, Maria Maya está afastada da televisão desde 2013, quando atuou na novela Amor à Vida. De lá para cá, a atriz dedicou-se à direção, tendo comandado uma série de peças, curtas-metragens e webséries, além de clipes musicais e peças publicitárias.

Neste ano de 2022, assumiu a direção do espetáculo Não Somos Amigas, (já dirigido por ela em 2017), em cartaz em São Paulo, com curta temporada. A diretora também está à frente de seu primeiro musical, Bring it on, com estreia prevista para 2023.

Guilherme Vieira (Tonico)

Guilherme Vieira

Ex-ator mirim, Vieira atuou em uma sequência de novelas na Globo, entre 1999 e 2010, quando era criança e adolescente: Vila Madalena, O Beijo do Vampiro, Chocolate com Pimenta, América, A Lua Me Disse, O Profeta e Cama de Gato. O último trabalho foi em 2012, em Rebelde, da Record TV.

Hoje com 29 anos, mudou-se há pouco tempo para Amsterdã, na Holanda. No Brasil, tem uma empresa no mercado de game e tecnologia. Na Holanda, trabalha com eventos em uma empresa de tecnologia. O ex-ator não pensa em voltar a atuar. Recentemente, declarou ao Gshow:

Foi como se uma chave virasse para mim. Não tenho mais vontade nenhuma em atuar. Na época adorava trabalhar como ator. Mas hoje isso não passa mais na minha cabeça”.

Tânia Bondezan (Marieta)

Já considerada veterana, Bondezan tem vários trabalhos na televisão em seu currículo, com passagens pela Band, SBT e Globo, em novelas como (além de Chocolate com Pimenta) Terra Nostra, Pequena Travessa, Esmeralda, Maria Esperança, Revelação, Vende-se um Véu de Noiva e outras. Sua última aparição na telinha foi em 2016, em Cúmplices de um Resgate.

De lá para cá, a atriz tem se dedicado ao cinema e teatro. Sua peça Como Ter Sexo a Vida Toda Com a Mesma Pessoa (um monólogo escrito por Mónica Salvador e dirigido por Odilon Wagner) está há mais de dois anos em cartaz e viajou por boa parte do país.

Luiza Curvo (Cássia)

Ex-atriz mirim, Luiza Curvo cresceu na TV, praticamente. A primeira novela foi Sonho Meu, em 1993, quando tinha 8 anos. Fez uma série de trabalhos seguidos, até a primeira metade da década de 2010, para depois afastar-se da televisão.

A última novela foi Máscaras, em 2012. Depois participou das séries Milagres de Jesus (2014) e Conselho Tutelar (2018). Apesar do afastamento, a atriz continua atuando, no teatro. Entrou para a companhia BR116 e atuou em peças como Vox, Terceiro Sinal e Quero Morrer com o Meu Próprio Veneno.

Ary França (Epaminondas)

Não está exatamente longe da televisão, mas longe das novelas. A última foi há mais de dez anos: Morde e Assopra, em 2011. Ary França atuou em séries como 3 Teresas (2014), Vade Retro (2017), Samantha! (2018), Coisa Mais Linda (2020) e O Dono do Lar (2020).

Recentemente, Ary França pôde ser visto no cinema e no teatro: no filme 45 do Segundo Tempo, ao lado de Tony Ramos e Cássio Gabus Mendes, e na peça Love Love Love, com Débora Falabella, que retornou aos palcos em Belo Horizonte.

Carla Daniel (Dália)

Carla Daniel

Filha do diretor Daniel Filho e da ex-atriz e vedete Dorinha Duval, Carla Daniel atuou em várias novelas desde a década de 1980, ao mesmo tempo em que conciliava sua carreira de cantora. A última novela foi Verdades Secretas, em 2015. A última aparição na TV foi uma pequena participação na série Brasil a Bordo, em 2018.

Hoje, Carla dedica-se exclusivamente à música e vem fazendo shows como vocalista da banda Carlota e Joaquins.

Alexandre Barillari (Beto)

Alexandre Barillari

O ator começou a atuar nos anos 1990 e destacou-se em algumas novelas da Globo. Após Chocolate com Pimenta, esteve em Alma Gêmea (2005) e saiu da Globo, indo atuar no SBT e na Record TV, onde permaneceu por dez anos. Belaventura, em 2017, foi sua última novela inteira.

Barillari deixou a emissora de Edir Macedo e retornou à TV quase cinco anos depois, de volta à Globo, para uma participação em Nos Tempos do Imperador. Ao portal Notícias da TV, desabafou:

Ter ficado tantos anos na Record tem esse lado, de perder visibilidade. Claro que nesse tempo outros projetos me ocupavam. Também por conta dos dois anos de pandemia, o ritmo deu uma arrefecida. Não foi por uma vontade minha (o afastamento), uma saída de cena unilateral. Foi circunstancial”.

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