Príncipe apaixonado por plebeia, reizinho atrapalhado e princesa do mal: os protagonistas de Deus Salve o Rei
08/12/2017 às 9h00
O poder das escolhas estará em discussão em Deus Salve o Rei, próxima novela das 19h, com estreia agendada para 9 de janeiro. A trama de Daniel Adjafre aborda a convivência de nobres e plebeus instalados nos reinos de Artena e Montemor; o primeiro é rico em água, justamente o que falta no segundo, com potencial para mineração. Um aqueduto, ideia da rainha Crisélia (Rosamaria Murtinho), parece resolver o problema de Montemor. Mas o projeto, frustrado, acaba por desencadear uma cruzada em busca de água, uma fuga do trono que Crisélia deixa vago com sua morte e os intentos ambiciosos da princesa de Artena.
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Um ataque de ladrões durante a expedição que Afonso (Rômulo Estrela) fazia em busca de água para seu reino muda o destino do futuro rei de Montemor. Ele é atingido por uma flecha e cai quase morto no meio da floresta. Os homens do exército de Montemor o procuram durante algum tempo, mas só acham parte de suas vestimentas. Afonso, entretanto, consegue, com muita dificuldade, chegar a Artena, onde é resgatado por Amália (Marina Ruy Barbosa). “Ela e o irmão estão colhendo frutas e legumes e Amália tropeça em Afonso”, adianta Marina Ruy Barbosa.
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Amália é uma plebeia do reino de Artena, trabalha na feira vendendo caldos, mulher de temperamento forte que costuma não voltar atrás em suas decisões. “É uma pessoa simples, humilde, que não leva desaforo para casa (risos). É independente, trabalha e corre atrás do que quer”, complementa Marina.
Amália namora Virgílio (Ricardo Pereira) um comerciante de tecidos, também de Artena. É uma relação “morna”, mas Virgílio não imagina perder Amália. Aos olhos de todos, ele parece o marido ideal para ela. Porém, é possessivo e competitivo, e logo se revelará um sujeito amargo e rancoroso. Amália, no entanto, ainda não conhece esse lado…
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Rodolfo (Johnny Massaro) é um bon vivant. Não tem ideia dos problemas que afligem o reino de Montemor. Só quer saber de festas e quantas mulheres serão convidadas. Ao contrário do irmão – Afonso – nunca pretendeu ter qualquer tipo de responsabilidade com o reino. Sedutor e mulherengo, o único esforço que Rodolfo tem na vida é no intuito de preservar suas regalias. Adora ser bajulado e se cercar de amigos de caráter duvidoso, mas não é bobo. Ele é sagaz, mesmo que eventualmente se porte de forma covarde e hesitante. “Rodolfo foi criado sob a sombra do irmão, Afonso. Por isso, desenvolveu mecanismos muito próprios para sobreviver, sempre se colocando em primeiro lugar. Ao que tudo indica, não quer ser rei”, analisa Johnny Massaro.
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Quando tiver que assumir o trono, sua reação será de total pânico. “Mas, aos poucos, quando isso passa a ser sua realidade, ele é rapidamente inebriado pelo poder”, diverte-se Johnny. Ao assumir como rei, no entanto, Rodolfo não deixa de lado as festas e as mulheres. Vive se metendo em confusão e se apaixonando diariamente por uma personagem diferente. E, obviamente, não se preocupa em saber se as escolhidas têm, ou não, marido, namorado ou noivo. “Ele vai se tornando, aos poucos, um tirano muito, muito louco”, diverte-se o ator.
Já como rei, Rodolfo tem a pressão de se casar. Para isso, escolhe entre diversas pinturas de mulheres nobres da época, a que mais lhe agrada – Lucrécia (Tatá Werneck). O retrato, no entanto, não é fiel à realidade e Rodolfo leva um tremendo susto na hora em que conhece a pretendente pessoalmente. Como já tinha se comprometido, não pode voltar atrás.
Catarina (Bruna Marquezine) é a princesa de Artena. Apesar da aparência meiga e inofensiva, é extremamente ambiciosa e dissimulada, uma mulher sedutora e capaz de manipular facilmente todos ao seu redor. Frequentemente bate de frente com o pai, o rei Augusto (Marco Nanini), em relação a questões diplomáticas. Mas sabe a hora de recuar – atitude necessária para manter as aparências e alcançar seus objetivos.
O rei acredita que em breve Catarina assuma o trono, mas antes quer casar a filha e encontra em Istvan (Vinícius Calderoni), o parceiro ideal. Ele é Marquês de Córdona, um amante das artes, poeta, um tipo contemplativo e desconectado das questões mundanas. Ingênuo, acredita na bondade da noiva. Nem ele e muito menos Augusto têm ideia das armações de Catarina para tirar o futuro noivo de seu caminho.
Com a chegada de Constantino (José Fidalgo), duque de Vicenza, do reino de Artena, a princesa conhece um verdadeiro aliado e parceiro – em todos os sentidos. “Catarina não tem limites e encontra em Constantino muito do que precisa para conquistar o que quer. Ela quer transformar Artena em um reino maior, mais forte, e não vê nada de mal nisso”, conta Bruna Marquezine. Catarina e o duque armam um plano para sabotar Istvan, sem que o rei Augusto desconfie de nada.