O Direito de Nascer, produzida pela JPO em 1997 e exibida pelo SBT em 2001, é a substituta de A Padroeira (Globo, 2001) na TV Aparecida. O retorno do folhetim está marcado para 14 de fevereiro, uma quarta-feira. A informação é do jornalista Flávio Ricco, do UOL.

A emissora – a 8ª TV aberta mais assistida em São Paulo, de janeiro a julho deste ano, segundo o Kantar Ibope Media – estabeleceu parceria com a JPO, de José Paulo Vallone, para manter o hábito de consumo de teledramaturgia criado com A Padroeira, produção cedida pela Globo em consideração ao jubileu de 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul, celebrado em outubro.

A produtora – que responde por Chefs em Ação, atração culinária da casa – concebeu, além de O Direito de Nascer, outras duas tramas para o SBT, Colégio Brasil (1996) e Dona Anja (1996); também atuou junto à Record, com as minisséries O Desafio de Elias (1997) e A História de Ester (1998) e as novelas Estrela de Fogo (1998), Louca Paixão (1999) e Tiro e Queda (1999).

Texto do cubano Félix Caignet, adaptado pela Tupi em duas ocasiões, O Direito de Nascer chegou ao SBT em 1995, quando Silvio Santos arrematou o roteiro por cerca de US$ 50 mil. A produção teve início em 1997, mas a exibição só se deu em 2001. No ar por volta de 18h30, ‘O Direito’ foi concorrente direta de A Padroeira. A trama de Walcyr Carrasco chega ao fim, na TV Aparecida, no próximo dia 22.

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O Direito de Nascer acompanha a trajetória de Maria Helena (Guilhermina Guinle), primogênita do casal Conceição (Elaine Cristina) e Dom Rafael de Juncal (Luiz Guilherme). Grávida do bon-vivant Alfredo (Fernando Eiras), filho de um inimigo de seu pai, Maria Helena é enviada para uma fazenda, junto de sua empregada e confidente, Dolores (Dhu Moraes). A intenção de Rafael é dar fim ao bebê.

Dolores, contudo, foge com a criança. Tempos depois, Maria Helena se envolve com Jorge Luís (João Vitti), já comprometido com Emília (Cynthia Benini) – para desespero de sua tia, Condessa Vitória (Angelina Muniz), que odeia a mãe da moça, Laura (Esther Góes). O relacionamento com Jorge, no entanto, chega ao fim após Helena confidenciar a ele os acontecimentos de seu passado.

Revoltado com a filha, Dom Rafael a envia para um convento. Enquanto isso, com a ajuda de Basília (Sônia Lima), Dolores cria o menino Alberto (Kaíto Ribeiro). Na última fase, formado em medicina graças ao auxílio de Jorge Luís, Alberto (agora Jorge Pontual) salva a vida do avô. E se envolve com a prima, Isabel Cristina (Ana Cecília).


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Apaixonado por novelas desde que Ruth (Gloria Pires) assumiu o lugar de Raquel (também Gloria) na segunda versão de Mulheres de Areia. E escrevendo sobre desde quando Thales (Armando Babaioff) assumiu o amor por Julinho (André Arteche) no remake de Tititi. Passei pelo blog Agora é Que São Eles, pelo site do Canal VIVA e pelo portal RD1. Agora, volto a colaborar com o TV História.