Nos deixou cedo: promessa da Globo perdeu luta contra o câncer
14/07/2022 às 13h36
Conhecido pela sua versatilidade tanto no campo da atuação quanto no da direção, Fábio Pillar nasceu no dia 29 de agosto de 1960, no Rio de Janeiro. E se foi cedo, há exatos 12 anos, após lutar pela sua saúde.
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Formado em Teatro, Fábio iniciou sua carreira nos palcos com o espetáculo Tá na Hora, Tá na Hora (1979). Após esta estreia, ele se dividiu entre atuação e direção em mais de 20 montagens.
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Como ator, destaque para Eu Posso? (1982), com Jardel Filho e José Mayer. Como diretor, Querelle (1989), estrelada por Gerson Brenner e Rogéria – também parceira em Folia Tropical (1990) –, com trilha composta por Cazuza.
Poucos trabalhos na TV
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Por conta da dedicação aos palcos, Fábio Pillar somou poucos trabalhos na televisão. Quase todos, porém, em grandes sucessos de audiência e repercussão. O primeiro deles foi Baila Comigo (1981), de Manoel Carlos. Após dar vida ao ciumento Marcelo, que não admitia perder Lúcia (Natália do Vale) para Quinzinho (Tony Ramos), Pillar emplacou participações em Selva de Pedra (1986), Bebê a Bordo (1988) e Top Model (1989).
Na década de 1990, ele passou por Pátria Minha (1994), História de Amor (1995) e Labirinto (1998). Seu último crédito em novelas veio com Brida (1998), produção que encerrou a trajetória da Manchete.
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Enquanto participava de folhetins e humorísticos como Os Trapalhões e Zorra Total, Fábio Pillar seguia no teatro. Em 2006, ele dirigiu Rádio Nacional – As Ondas que Conquistaram o Brasil, com supervisão de Bibi Ferreira. O espetáculo acompanhava Araci, dona de casa apaixonada pelo marido boêmio Abílio, funcionário dos Correios. A chegada de uma vizinha desquitada promovida profundas mudanças nas relações de Araci.
Rádio Nacional – As Ondas que Conquistaram o Brasil arrebatou público e crítica com canções das décadas de 1930, 1940 e 1950. O CD com a trilha sonora vendeu 22 mil cópias. O repertório e o figurino foram indicados ao Prêmio Shell.
Despedida
Fábio Pillar faleceu aos 50 anos, em 14 de julho de 2010, no Hospital Doutor Badim, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ele, que vinha de uma temporada como diretor de Eu Sou o Samba – gênero musical que adorava –, sofreu uma isquemia cerebral.
Relatos de familiares aos portais de notícias da época indicavam que o ator já vinha lutando há tempos contra um câncer. Ele foi sepultado no mesmo dia do falecimento no cemitério São João Batista, em Botafogo, também Rio.