10 estrelas que se deram mal após uma novela de sucesso: “Desperdício”
28/04/2022 às 8h33
Fazer um personagem de sucesso em uma novela não é garantia de que o próximo papel também será um êxito.
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Confira 10 exemplos na lista abaixo:
Glória Pires
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Depois de viver a antológica vilã Maria de Fátima em Vale Tudo (1988), a atriz integrou o elenco da esquecida Mico Preto (1990).
Ela interpretou a interesseira Sarita que, assim como sua personagem anterior, se casava com um político gay por interesse, papel de Marcelo Picchi, para ter uma vida boa e com muito dinheiro.
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Contudo, nem mesmo o talento de Glória foi suficiente para que o público se interessasse pela trama, que amargou baixos índices de audiência e sofreu diversas intervenções.
Carolina Ferraz
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O sucesso de Milena, sua personagem em Por Amor (1997), fez com que Carolina Ferraz se tornasse a queridinha do público naquela época. Isso se deu, também, graças à química que ela teve com Eduardo Moscovis, seu par na trama.
Os dois estavam tão em alta que logo repetiriam a parceria na nova versão de Pecado Capital (1998). Porém, o remake se mostrou equivocado, primeiro porque não repetiu o êxito da versão original, de 1975; segundo pelo mal estar que a atriz causou nos bastidores da novela.
Sua Lucinha, além de não possuir nenhum carisma, acabou nem terminando ao lado de Salviano Lisboa (Francisco Cuoco), pois Carolina se recusava a beijar o veterano ator na boca, dizendo que sentia “nojo” dele.
Susana Vieira
A atriz se destacou em Por Amor (1997) como a vilã Branca Letícia de Barros Mota, lembrada até hoje como uma de suas melhores atuações. No entanto, ela viveu uma personagem bem menor na novela seguinte, Andando nas Nuvens (1999).
Gonçala San Marino, esposa do grande vilão da trama, vivido por Cláudio Marzo, quase não aparecia nas cenas, o que frustrou não só o público, que esperava mais um grande papel de Susana, como a própria artista, que declarou sua decepção com a personagem em entrevista ao jornal O Globo em 23 de maio de 1999.
“O público reclama que apareço pouco. É um desperdício para mim e para a TV. Fico muito parada, gravo pouco. Estou acostumada a “ralar” mais. Mas sou obediente ao autor. Estou no barco e vou com ele”, desabafou.
Thiago Lacerda
Depois de alcançar o status de galã, após protagonizar a novela Terra Nostra (1999), Thiago Lacerda se tornou um dos nomes mais requisitados da Globo.
Em 2001, ele foi convidado a integrar o elenco da comédia As Filhas da Mãe, de Silvio de Abreu, para dar vida ao mau-caráter Adriano, que desejava se livrar das filhas de Lulu de Luxemburgo (Fernanda Montenegro) para herdar os negócios do resort Jardim do Éden.
Entretanto, o folhetim não teve boa aceitação. Nem o elenco repleto de estrelas, como Tony Ramos, Francisco Cuoco, Claudia Raia e Raul Cortez, conseguiu salvar a novela, que teve como concorrentes os telejornais, que noticiavam, na mesma época, o sequestro da filha do apresentador Silvio Santos e, semanas depois, o atentado de 11 de setembro nos Estados Unidos.
Deborah Secco
Deborah Secco estava no auge após viver Íris, irmã da protagonista Helena (Vera Fischer), em Laços de Família (2000), colhendo os louros do sucesso por isso.
A espevitada personagem do folhetim de Manoel Carlos roubou a cena em vários momentos, principalmente nos embates com Camila (Carolina Dieckmann), que a julgava responsável pelo fim do relacionamento da mãe com Edu (Reynaldo Gianecchini).
Como prêmio pelo desempenho da novela anterior, ela foi escalada para viver sua primeira protagonista, Cecília, de A Padroeira, trama de Walcyr Carrasco. Infelizmente, a novela ficou marcada pelo falecimento de Walter Avancini e por mudanças feitas pelo novo diretor a fim de melhorar os baixos índices de audiência.
Regina Duarte
Depois de emendar diversos sucessos na Globo, Regina Duarte viveu sua segunda Helena de Manoel Carlos em Por Amor (1997), considerada por muitos a melhor trama do autor.
Apesar de ter feito a minissérie Chiquinha Gonzaga em 1999, a novela seguinte da atriz foi um completo desastre: Desejos de Mulher, exibida pela Globo em 2002. O público ficou na expectativa pelo reencontro entre Regina e Glória Pires décadas depois de Vale Tudo, mas a trama deixou a desejar – nem mesmo o autor Euclydes Marinho gostou.
Renata Sorrah
Nazaré Tedesco, de Senhora do Destino, foi uma das maiores vilãs da nossa dramaturgia. A personagem, vivida com maestria pela grande Renata Sorrah, virou meme, entrou para a história e é, de longe, a mais lembrada pelo público, até mais do que a própria protagonista, Maria do Carmo, defendida por Susana Vieira.
O autor Aguinaldo Silva resolveu juntar novamente as atrizes em sua trama seguinte, Duas Caras, de 2007. Neste novo trabalho, a atriz vivia a simplória Célia, que era amante do marido de Branca (Susana Vieira).
Todos acreditavam num novo duelo entre ambas, mas isso não aconteceu; sua personagem, infelizmente, se transformou numa coadjuvante de luxo.
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Adriana Esteves
Carminha, de Avenida Brasil (2012), marcou definitivamente a carreira de Adriana Esteves. A vilã entrou para a história e fez com que a atriz fosse aclamada pelo público e pela crítica.
Contudo, Adriana, que iria repetir a dobradinha vitoriosa com João Emanuel Carneiro, autor de Avenida Brasil, foi remanejada para Babilônia (2015), que acabou sendo a última novela de Gilberto Braga.
Sua Inês Junqueira, que teria um peso importante na história ao se aliar à vilã Beatriz (Glória Pires), não vingou. Para complicar, o clima nos bastidores da novela não era dos melhores, além dos baixos índices audiência e da alteração constante no perfil dos personagens.
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Cláudia Abreu
Um dos destaques da comédia Cheias de Charme (2012), como a cantora brega Chayenne, Cláudia Abreu mostrou versatilidade ao atuar e cantar em diversas passagens da trama.
Ela logo voltou à telinha para viver uma personagem de destaque em outra novela das sete, Geração Brasil (2014). No entanto, dessa vez a trama foi um fiasco e o sotaque da personagem de Cláudia foi criticado.
Dois anos depois, ela sofreu novamente em A Lei do Amor, quando viveu a heroína romântica da trama das 21 horas. Sua Heloísa foi considerada uma personagem chata e sofrível. Ela e seu par romântico, Pedro (Reynaldo Gianecchini), foram bastante criticados pela falta de química.
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Lilia Cabral
Lilia Cabral havia tido um ótimo desempenho como a Silvana, de A Força do Querer (2017), uma mulher viciada em jogos que coloca a vida da sua família em risco por causa de sua fraqueza.
A atriz, uma das queridinhas do autor Aguinaldo Silva, foi escalada também para a mal-sucedida O Sétimo Guardião, na qual viveu a empresária Valentina Marsala.
A atuação da atriz, que, segundo ela, seria a grande vilã da trama, acabou não acontecendo, e ela chegou a se envolver em sérios atritos com Marina Ruy Barbosa, uma delas pelos atrasos causados pela jovem, que vivia a mocinha Luz.