Crise das novelas: o que aconteceu com 10 autores que brilharam na Globo
15/04/2022 às 8h00
Há algum tempo, a Globo vive uma fase de transição em suas novelas, já que muitos medalhões deixaram o time de autores da casa. No entanto, nem todos os novos talentos lançados renderam o esperado.
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O TV História relembra o que aconteceu com 10 profissionais que fizeram história no canal, assinando tramas que marcaram época.
Confira:
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Manoel Carlos
Maneco foi responsável por grandes sucessos da Globo, como Baila Comigo (1981), Felicidade (1991), Por Amor (1997), Laços de Família (2000) e Mulheres Apaixonadas (2003). O autor se aposentou das novelas após o fracasso de Em Família, exibida em 2014.
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Silvio de Abreu
Autor de sucessos como Rainha da Sucata (1990) e A Próxima Vítima (1995), Silvio de Abreu virou diretor de dramaturgia da emissora em 2014. Em 2020, foi dispensado pela Globo após 42 anos de casa. No entanto, ele não ficou muito tempo sem trabalho: foi contratado pela HBO Max para criar séries e novelas curtas para a plataforma de streaming.
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Janete Clair
A Usineira de Sonhos foi responsável por alguns dos grandes sucessos de nossa dramaturgia. Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972), Pecado Capital (1975), O Astro (1977) e Pai Herói (1979), entre outras tramas, transformaram Janete na Nossa Senhora das Oito. Ela faleceu em 1983, aos 58 anos, após lutar contra um câncer no intestino.
Dias Gomes
Marido de Janete Clair, Dias Gomes também foi responsável por grandes sucessos da nossa televisão, como O Bem-Amado (1973), Saramandaia (1976) e Roque Santeiro (1985), entre outras produções que fazem parte da história e da memória do público brasileiro. Ele morreu na madrugada de 18 de maio de 1999, aos 76 anos, em um acidente de carro em São Paulo (SP).
Lauro César Muniz
O autor, atualmente com 84 anos, iniciou sua carreia na extinta TV Excelsior, escrevendo a novela Ninguém Crê em Mim (1966). Na Globo, ele foi autor de várias produções de sucesso, como O Casarão (1976), Roda de Fogo (1986) e O Salvador da Pátria (1989). Foi contratado pela Record em 2006, sendo responsável pela autoria de Cidadão Brasileiro (2006), Poder Paralelo (2009) e Máscaras (2012). Após o fracasso dessa última citada, acabou se afastando da televisão.
Gilberto Braga
Outro autor que fez sucesso no horário das oito foi Gilberto Braga. Dancin’ Days (1978), Água Viva (1980), Corpo a Corpo (1984), Vale Tudo (1988), Celebridade (2003) e Paraíso Tropical (2007) foram algumas das produções que marcaram época. Com Vale Tudo, ele parou o país, que buscava desvendar quem matou Odete Roitman. Braga morreu em 26 de outubro de 2021, aos 75 anos, por complicações decorrentes do Mal de Alzheimer e uma infecção sistêmica decorrente de uma perfuração no esôfago. Seu último trabalho foi na mal-sucedida Babilônia – ele preparava outras tramas, que, inclusive, ainda podem ser produzidas pela Globo, já que muitos roteiros estavam prontos.
Aguinaldo Silva
Autor de tramas como Tieta (1990), Pedra sobre Pedra (1992), A Indomada (1997), Senhora do Destino (2004), Fina Estampa (2011) e Império (2014), Aguinaldo Silva fazia parte do primeiro time de autores da Globo. No início de 2020, no entanto, a Globo acabou dispensando o profissional, principalmente após o fracasso de O Sétimo Guardião (2018). Longe da TV, ele mantem suas redes sociais ativas, opinando sobre tudo e todos.
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Walther Negrão
O autor, que também é pecuarista, se aposentou das novelas após escrever Sol Nascente (2016). Antes disso, foi responsável por grandes sucessos da Globo, especialmente na faixa das seis, como Pão Pão, Beijo Beijo (1983), Direito de Amar (1987), Fera Radical (1988), Top Model (1989), Tropicaliente (1994) e Era uma Vez (1998). Atualmente, está com 80 anos.
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Antônio Calmon
Autor de Top Model (1989), Vamp (1991), Corpo Dourado (1998) e O Beijo do Vampiro (2002), entre outras, Calmon está longe das novelas desde 2008, quando escreveu a fracassada Três Irmãs. Em 2017, chegou a cogitar uma possível ida para a Record, que acabou não se concretizando.
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Carlos Lombardi
Carlos Lombardi trabalhou na Globo por 30 anos, escrevendo sucessos como Vereda Tropical (1984), Quatro por Quatro (1994) e Uga Uga (2000), entre outros. Sua última novela na emissora carioca foi Pé na Jaca, de 2006, que dividiu opiniões. Contratado pela Record, escreveu somente uma novela na casa: Pecado Mortal (2013), sendo, até o momento, seu último trabalho na TV.