No dia 7 de outubro de 1968, estreava a novela Ana (Record).

A Record, empolgada com o êxito de seus folhetins, lançava um segundo horário (19h30). Fernando Torres dirigiu e Sylvan Paezzo escreveu esta trama calcada em muitos clichês do gênero, um tiro quase certeiro na audiência. Em destaque, Ana (Maria Estela), abandonada pelo marido César (Rolando Boldrin), tendo de se empregar como arrumadeira na casa dos pais de Margot (Aracy Cardoso) – justamente a mulher por quem fora trocada. Ainda no elenco, Beatriz Segall, Íris Bruzzi, Germano Filho, Miriam Mehler, Sérgio Mamberti e o diretor Walter Avancini.

No dia 7 de outubro de 1968, estreava a novela Os Diabólicos (Excelsior).

O autor Teixeira Filho apostou forte na ficção científica nesta produção, que tem início com a morte do cientista Aluísio Nesval (Henrique Martins), após a descoberta de um material que interessava às grandes potências. Seu cérebro é então transplantado em Renato (Carlos Zara), pintor que absorve todo o conhecimento do falecido. Atuaram aqui Elaine Cristina, Edson França, Cleyde Yaconis, Castro Gonzaga, Yara Lins e Gracindo Jr. Teixeira Filho começou a escrever Os Diabólicos enquanto concluía a novela anterior, O Direito dos Filhos, e auxiliava Carmem Lídia em A Pequena Órfã.

No dia 7 de outubro de 1978, terminava a novela Gina (Globo).

Christiane Torloni viveu sua primeira protagonista nesta adaptação do romance homônimo de Maria José Dupré, que marca a estreia de Rubens Ewald Filho como novelista na Globo. A ação acompanha três fases da vida da pintora Gina: quando abandona a família em 1956, por conta dos conflitos com a madrasta; dois anos depois, quando se casa em Nova York; em 1978, com seu talento, enfim, reconhecido. Aqui, um grave problema de caracterização: impossível fazer Christiane parecer mãe de Louise Cardoso (Helena), com quem regulava em idade na “vida real”.

No dia 7 de outubro de 1983, terminava a novela Pão Pão, Beijo Beijo (Globo).

Problemas de produção levaram a Globo a ambientar esta trama, tipicamente paulistana, no Rio de Janeiro. Apesar deste deslize geográfico, o público embarcou na história das irmãs Luiza (Maria Cláudia) e Bruna (Elizabeth Savala), que disputavam o misterioso Ciro (Cláudio Marzo). O motorista de ônibus foi empregado por Mamma Vitória (Lélia Abramo) em sua cantina italiana numa espécie de compensação pelo acidente de trânsito causado por Bruna, que prejudicou também o retirante nordestino Soró (Arnaud Rodrigues), filho de Donana (Laura Cardoso).

No dia 7 de outubro de 1991, estreava a novela Felicidade (Globo).

Manoel Carlos voltou para a Globo – e para o horário em que estreou como novelista, 18h – nesta adaptação de contos de Aníbal Machado. Em duas fases, Felicidade narrava os dilemas de Helena (Maitê Proença), ambiciosa jovem do interior de Minas Gerais, que vê em Álvaro (Tony Ramos) a possibilidade de viver um grande amor e de seguir para o Rio de Janeiro. Muitos desencontros depois, os dois são ameaçados por Débora (Vivianne Pasmanter), esposa dele, que impede a amizade de seu filho Alvinho (Eduardo Caldas) com a meia-irmã Bia (Tatyane Fontinhas Goulart).

No dia 7 de outubro de 2016, terminava o programa Sem Rodeios (RedeTV!).

No dia 7 de outubro de 2019, estreava a novela Avenida Brasil no Vale a Pena Ver de Novo (Globo).

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