Além de Pantanal: 5 novelas da concorrência que poderiam ser refeitas pela Globo

18/08/2021 às 18h55

Por: Thell de Castro
Imagem PreCarregada

Ao longo de sua história, a Globo recorreu a textos de novelas produzidas por concorrentes como TV Excelsior e TV Tupi, fazendo remakes que geralmente alcançam o sucesso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já que a teledramaturgia da emissora acabou de passar por mudanças, listamos abaixo cinco novelas da concorrência que poderiam ser refeitas pela Globo no futuro.

Confira:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nino, o Italianinho (1969)

Mais um sucesso de Geraldo Vietri na Tupi, feita logo após Antônio Maria, que também obteve êxito. A original consagrou Juca de Oliveira, que viveu o protagonista. Na história, Nino mora no Bixiga, tradicional reduto de imigrantes na capital paulista.

LEIA TAMBÉM:

Ele torna-se dono de uma mercearia e luta para conquistar o amor da ambiciosa Natália, vivida por Bibi Vogel, que se interessa pelo milionário Renato (Wilson Fragoso). Enquanto isso, Bianca (Aracy Balabanian) é apaixonada pelo jovem imigrante. Excelente oportunidade para fazer uma novela de época da seis que, se tiver o elenco certo, é praticamente certeza de sucesso.

O Meu Pé de Laranja Lima (1970)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Excelente adaptação do romance homônimo, a novela de Ivani Ribeiro marcou uma geração. O garoto Haroldo Botta viveu o protagonista Zezé, que convivia com Manuel Valadares, o Portuga, vivido por Cláudio Corrêa e Castro.

Eva Wilma, que também estava no elenco, disse que o sucesso foi tão grande que o elenco viajou para capitais, como Belo Horizonte (MG), e era recebido por multidões emocionadas. A Band fez nova versão da novela entre 1998 e 1999, com Caio Romel e Gianfrancesco Guarnieri, mas sem a mesma repercussão. Típica novela para fazer sucesso na faixa das seis.

Vitória Bonelli (1972)

Considerada a obra-prima de Geraldo Vietri, Vitória Bonelli reuniu “texto, imagem e interpretação absolutamente precisos”, conforme escreveu o especialista Ismael Fernandes no livro “Memória da Telenovela Brasileira”. Magistralmente interpretada por Berta Zemel, a protagonista que dava o título à trama era uma mulher firme, decidida e de grande personalidade.

Ficou enclausurada durante 20 anos no quarto, vivendo num mundo particular, e resolve sair de seu refúgio para enfrentar os problemas de seus quatro filhos após a falência da família. Vitória Bonelli foi a novela onde Tony Ramos se afirmou como grande ator.

Os Inocentes (1974)

Estrelada por Cleyde Yáconis, a novela de Ivani Ribeiro tinha história muito interessante. Baseada na peça A Visita da Velha Senhora, a protagonista era Juliana, que volta para Roseira (SP) para vingar a morte de sua mãe. Além desse entrecho que geralmente dá certo, a trama tinha uma figura misteriosa, que usava uma pesada maquiagem, capa preta com um capaz e mancava de uma perna, que aterrorizava Juliana.

Com final alterado, o público poderia ficar na expectativa pela revelação de quem seria o estranho personagem.

Gaivotas (1979)

Exibida já no período final da Tupi, em 1979, a novela é considerada pelo nosso colunista Nilson Xavier “um dos melhores elenco já reunidos para uma novela e uma das melhores estruturas armadas pelo autor Jorge Andrade, em seu primeiro trabalho fora da Globo”.

Focada no suspense, mostra Daniel (Rubens de Falco) reunindo, 30 anos depois, amigos de colégio, para desvendar os mistérios que envolveram tragicamente a formatura, da qual ele saíra como principal suspeito pela morte de uma professora que seduzia seus alunos. Gaivotas foi eleito o melhor texto de novela de 1979, enquanto Rubens de Falco foi o melhor ator e Cleyde Yáconis foi a melhor atriz.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.