Ano após ano, várias projetos de novelas são submetidos ao núcleo de teledramaturgia da Rede Globo. Enquanto algumas dessas tramas são aprovadas e produzidas, outras são simplesmente rejeitadas e descartadas.
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Por isso, hoje vamos conhecer quatro novelas que foram recusadas pela Globo e provavelmente nunca serão produzidas.
Confira:
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Escândalo
Em 1998, o autor Miguel Falabella estava escrevendo uma novela chamada Escândalo, que misturava jornalismo e política. De acordo com o autor, a trama teria um jornal decadente, que estaria cheio de dívidas. Precisando de um escândalo para sobreviver, eles arrumariam uma mocinha para acabar com a vida dela e noticiar no impresso.
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Sem maiores explicações, a Globo elegeu a regionalista Meu Bem Querer, de Ricardo Linhares, para substituir Corpo Dourado, de Antônio Calmon. Alguns elementos de Escândalo foram reaproveitados em A Lua Me disse, obra que o autor levou ao ar em 2005.
O Descobridor dos Sete Mares
A autora Márcia Prates (foto acima) iria escrever a substituta do remake de Ti-Ti-Ti no horário das 19 horas da Rede Globo. Ela entregou a sinopse de O Descobridor dos Sete Mares, que seria toda ambientada em um navio. Os altos custos que a produção teria foi um dos motivos que a fizeram ser cancelada.
O outro motivo é que o autor João Emanuel Carneiro estava cotado para ser o supervisor da novela, porém já estava ocupado demais preparando o que viria a ser o mega sucesso Avenida Brasil. O Descobridor dos Sete Mares acabou sendo substituída por Morde e Assopra, de Walcyr Carrasco.
Trem Bom
Prevista inicialmente para estrear em janeiro de 2016, na faixa das seis, a novela Trem Bom foi definitivamente cancelada pela TV Globo. A direção de teledramaturgia da emissora reprovou os primeiros capítulos apresentados pelo estreante Maurício Gyboski. A trama, sobre uma dupla de música sertaneja, já tinha perdido a vez na fila das novelas do horário para Êta Mundo Bom, de Walcyr Carrasco.
A produção, que já tinha até diretor (Jayme Monjardim), se passaria em uma cidade fictícia do interior de São Paulo. Teria duas famílias rivais: uma dona de uma gravadora e outra, com dois talentos do sertanejo, os irmãos Cairo e Argel. Cairo, um habilidoso peão de boiadeiro, trabalharia para o vilão da história, Juca Jobim.
Astros da música, como Luan Santana e Michel Teló, foram cogitados para serem os protagonistas.
Anos Modernos
Ainda em 2016, a novela que substituiria Sol Nascente, de Walther Negrão, seria uma trama de Claudia Lage (foto), coautora de Lado a Lado, chamada Anos Modernos. No entanto, a sinopse de Claudia, sobre uma médica sufragista nos anos 1920, foi reprovada pela direção de teledramaturgia da Globo.
No lugar de Anos Modernos, a Globo escalou Novo Mundo, que foi reprisada no ano passado e agora tem uma continuação no ar, Nos Tempos do Imperador.