Confira os principais fatos que aconteceram no dia 4 de janeiro na história da televisão brasileira:

No dia 4 de janeiro de 1969, estreava o Programa Haroldo de Andrade (Globo).

Exibido aos sábados, durante praticamente toda a tarde, o Programa Haroldo de Andrade promovia concursos, entrevistas e gincanas. Tudo entremeado por números musicais, de astros do quilate de Celly Campello e Martinho da Vila. Entre os quadros, ‘Braços Abertos de Norte a Sul’, que recebia dois estudantes para uma maratona de provas, valendo dinheiro e bolsa de estudos. Também o ‘Emagreça e Fique Rico’, que premiava participantes interessados em perder peso.

No dia 4 de janeiro de 1971, estreava a novela A Selvagem (Tupi).

Reedição de Alma Cigana (1964), novela de Ivani Ribeiro inspirada no original de Manuel Muñoz Rico, com a mesma protagonista: Ana Rosa, em papel duplo – a cigana Esmeralda e a freira Estela. O capitão Fernando (Henrique Martins) se debate sobre o mistério: seriam as duas sósias, gêmeas ou a mesma mulher? O interesse nesta regravação veio do êxito de Irmãos Coragem (1970), da Globo, com Glória Menezes em papel triplo.

No dia 4 de janeiro de 1972, estreava o programa Moacyr Franco Show (Globo).

Esquetes humorísticos, atrações musicais e entrevistas com celebridades compunham este programa, um dos primeiros a ganhar cores (em 1973). Moacyr Franco dominava o palco, como um verdadeiro show-man: ator, cantor, dançarino e humorista. Ao longo de sua existência, o Moacyr Franco Show ganhou as telas em dias diferentes: da segunda-feira às quartas-feiras. Na foto, o multimídia acompanhado da “namoradinha do Brasil”, Regina Duarte.

No dia 4 de janeiro de 1972, estreava a novela O Príncipe e o Mendigo (Record).

Kadu Moliterno se desdobrava entre o príncipe Eduardo Tudor e o miserável Tom Canty. Quando se encontram, surge a ideia de inverter os papeis. Os problemas se acentuam quando o rei Henrique VIII (Manoel da Nóbrega) morre; o falso príncipe assume o trono, enquanto o verdadeiro sofre nas mãos do “pai” John (Mauro Mendonça). Bem-sucedida adaptação de Marcos Rey para o romance de Mark Twain, dirigida por Dionísio Azevedo.

No dia 4 de janeiro de 1975, terminava a novela Fogo Sobre Terra (Globo).

A censura atrapalhou o desenvolvimento deste texto de Janete Clair, concebido para o horário das 20h. O conflito central opunha os irmãos Pedro (Juca de Oliveira) e Diogo Azulão (Jardel Filho): o primeiro era contrário ao progresso “proposto” pelo segundo, engenheiro responsável pela hidrelétrica que acabaria por varrer a cidade de Divinéia do mapa. Dina Sfat e Regina Duarte também participavam: a primeira como a despachada Chica Martins; a segunda, a perturbada Bárbara.

No dia 4 de janeiro de 1988, estreava a minissérie Chapadão do Bugre (Band).

O romance homônimo de Mário Palmério ganhou a televisão através da adaptação de Antônio Carlos Fontoura, com roteiro final e direção de Walter Avancini. Edson Celulari vivia o protagonista José de Arimatéia, que chega à fazenda de Tonho Inácio (Altair Lima) para atuar como dentista e acaba se envolvendo com Maria do Carmo (Mika Lins), noiva de Inacinho (Rogério Fabiano), filho do coronel. No elenco, Paulo Goulart, Sebastião Vasconcelos e a hoje jornalista Sandra Annenberg.

No dia 4 de janeiro de 2000, estreava a minissérie A Muralha (Globo).

O romance de Dinah Silveira de Queiróz serviu de base para a trama, concebida por Maria Adelaide Amaral, dirigida por Denise Saraceni e exibida em comemoração aos 500 anos do Brasil. O roteiro era centrado na saga dos bandeirantes rumo ao interior do país; destaque para o asqueroso Dom Jerônimo (Tarcísio Meira), carrasco de Ana (Letícia Sabatella). No elenco, Mauro Mendonça, Vera Holtz, Leonardo Brício, Leandra Leal, Alessandra Negrini, Matheus Nachtergaele e Maria Maya.

No dia 4 de janeiro de 2010, estreava a minissérie Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor (Globo).

Em cena, as tumultuadas relações pessoais e profissionais de Dalva de Oliveira (Adriana Esteves) e Herivelto Martins (Fábio Assunção). Ícones do samba-canção, a cantora e o compositor tornaram públicas as suas desavenças através das músicas. Maria Adelaide Amaral escreveu e Dennis Carvalho dirigiu a produção de cinco capítulos; no elenco, Maria Fernanda Cândido, Denise Weinberg, Emílio de Mello, Fafy Siqueira e Yaçanã Martins, filha do Herivelto da “vida real”.

No dia 4 de janeiro de 2011, estreava o programa O Mundo Segundo os Brasileiros (Band).

Formato da Eyeworks que se saiu vitorioso nesta adaptação da Band. O conteúdo, entre documentário e entretenimento, consiste na vivência de brasileiros no exterior. Os mais conhecidos roteiros turísticos ou os cantos mais inexplorados do planeta são revelados por imigrantes, que relatam desde a culinária local até hábitos de vida noturna. Ao todo, ‘O Mundo’ já soma sete temporadas – os episódios, praticamente todos, também já foram exaustivamente reprisados.

No dia 4 de janeiro de 2011, estreava a minissérie Sansão e Dalila (Record).

Segunda minissérie bíblica da safra de teledramaturgia da Record TV iniciada em 2004 – com investimentos em estúdios, autores, equipe técnica e elenco. Fernando Pavão vivia o homem cuja força estava nos longos cabelos, nunca cortados por conta de um voto de consagração a Deus. Mel Lisboa, estreando na emissora, encarnou a sedutora mulher que o traía, lhe arrancando os fios. Assinada por Gustavo Reiz, ‘Sansão’ contou também com Thaís Fersoza, Milhem Cortaz e Ítala Nandi.

No dia 4 de janeiro de 2016, estreava o desenho Carrossel (SBT).

O sucesso da novela Carrossel (2012) determinou, além do licenciamento de inúmeros produtos e de dois longas-metragens, a produção deste desenho animado, veiculado de segunda-feira a sexta-feira, antecedendo os capítulos da reprise da novela, às 21h15. Com exceção da professora Helena (Rosane Mulholland) e da aluna Laura (Aysha Benelli), todos os personagens foram dublados por seus intérpretes no folhetim.

No dia 4 de janeiro de 2016, estreava a minissérie Ligações Perigosas (Globo).

Inspirada no clássico francês Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos, Ligações Perigosas foi o primeiro trabalho solo de Manuela Dias. A autora desenvolveu habilmente a trama dos amantes Isabel (Patrícia Pillar) e Augusto (Selton Mello), metidos num jogo de sedução que atinge as inocentes Cecília (Alice Wegmann), noiva de um ex-amante de Isabel – e apaixonada pelo músico Felipe (Jesuíta Barbosa), e Mariana (Marjorie Estiano), carola casada, seduzida por Augusto.

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