31 de dezembro na história da TV: em 1997, TJ Brasil terminava no SBT

31/12/2021 às 0h05

Por: Redação
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Confira os principais fatos que aconteceram no dia 31 de dezembro na história da televisão brasileira:

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No dia 31 de dezembro de 1965, terminava o programa Encontro (Globo).

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Pioneira na produção de programas femininos, Edna Savaget coordenou esta atração, exibida nas tardes de segunda-feira a sexta-feira e apresentada por Léa Bulcão, Paulo Araújo e Yara Sarmento. Entre pautas sobre automóveis, cinema, decoração, moda, pintura e saúde, o trio sorteava cosméticos para as telespectadoras. A atração também promovia campanhas socioeducativas, como o estimula à educação.

No dia 31 de dezembro de 1968, terminava o programa infantil Uni-Duni-Tê (Globo).

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Tendo estreado no dia da inauguração da Globo, o infantil partia de um formato norte-americano Romper Room, conduzido por uma professora. A brasileira Fernanda Barbosa Teixeira, a Tia Fernanda, escolhida em testes, foi aos Estados Unidos para um treinamento com a equipe. O cenário reproduzia uma sala de aula; os “alunos” estudavam, brincavam e rezavam, além de lanchar, como numa escola “normal”.

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No dia 31 de dezembro de 1968, terminava o programa Show da Cidade (Globo).

No ar de segunda-feira a sexta-feira, 12h, o programa propunha o debate de problemas urbanos, conciliando este com elementos de um show de variedades. Edna Savaget apresentava, respondendo pela ligação do bloco de jornalismo aos de colunismo social e esporte, além de pautas sobre falta de pavimentação e luz elétrica nas ruas de grandes centros urbanos e balcão de empregos.

No dia 31 de dezembro de 1970, terminava o jornalístico Repórter Esso (Tupi).

Sucesso na rádio e na TV, o Repórter Esso ostentou por anos o slogan “testemunha ocular da história”. Tratava-se de um formato americano, importando para cá nos tempos em que rádio e televisão associavam programas e títulos a patrocinadores. Na última edição no rádio, em 31 de dezembro de 1968, o locutor Roberto Figueiredo chegou a se emocionar, encerrando o noticiário com um “boa noite e feliz ano novo” de voz embargada. O programa ainda sobreviveu até 1970.

No dia 31 de dezembro de 1970, terminava o programa infantil Capitão Furacão (Globo).

A atriz Elizangela estreou na televisão vivendo a assistente do sábio Capitão Furacão (Pietro Mário). Tendo o navio como cenário, o Capitão conduzia gincanas com crianças, lendo cartas de telespectadores e chamando desenhos e filmes curtos. Furacão também narrava suas aventuras pelos mares, dando conselhos a marinheiros iniciantes – os chamados “grumetes”, que ganhavam carteirinha de sócio do programa.

No dia 31 de dezembro de 1970, terminava a novela Toninho on the Rocks (Tupi).

Casados na “vida real”, Antônio Marcos e Débora Duarte viviam os protagonistas desta trama de Teixeira Filho, dirigida por Lima Duarte, lamentavelmente marcada pelo insucesso. Ele, um forasteiro misterioso; ela, uma universitária adoentada. Em defesa de Toninho (Antônio), o bondoso Padre Lírio (Raul Cortez); contra o romance de Anita (Débora), seu pai, o poderoso Coronel Bráulio (Jaime Barcelos).

No dia 31 de dezembro de 1971, terminava o humorístico Chico Anysio Especial (Globo).

No ar nas últimas quintas-feiras de cada mês, Chico Anysio Especial era todo gravado em externas. O comediante contava cerca de 60 piadas, encenadas em cenários diversos, como uma praia ou um campo de futebol. Estreia do ano anterior, o programa foi reprisado entre setembro de 1970 e agosto de 1971, quando foi transferido para a recém-criada faixa Sexta-feira, Horário Nobre.

No dia 31 de dezembro de 1976, terminava o programa Sandra & Miele (Globo).

A parceria bem-sucedida da atriz Sandra Bréa e do multimídia Luiz Carlos Miele no teatro foi levada para a televisão, por iniciativa do diretor Augusto César Vannucci. Músicas e esquetes cômicas sobre o relacionamento homem x mulher ocupavam boa parte do programa, exibido na faixa Sexta Super – que também abrigava o Globo de Ouro (1972) e o Brasil Especial (1976). O último programa celebrou o réveillon.

No dia 31 de dezembro de 1976, terminava a novela Saramandaia (Globo).

Dias Gomes retornava ao horário das 22h, após uma passagem pela faixa das 20h – onde viu sua trama, Roque Santeiro, ser censurada no dia de estreia. Saramandaia marcou a estreia do gênero realismo fantástico, com personagens curiosos como Dona Redonda (Wilza Carla), que explodia de tanto comer, e João Gibão (Juca de Oliveira), que podava suas asas (numa alusão à Censura), mas voava no final.

No dia 31 de dezembro de 1977, terminava a novela Éramos Seis (Tupi).

Terceira adaptação do romance homônimo de Maria José Dupré, que marcou a estreia de dois autores: Rubens Ewald Filho, crítico de cinema, e Silvio de Abreu, que até outro dia era diretor do departamento de teledramaturgia diária da Globo. Nicette Bruno vivia dona Lola, a abnegada esposa de Júlio (Gianfrancesco Guarnieri), mãe de quatro filhos, que vê a família se dissolver com o passar dos anos. O SBT regravou o texto em 1994 e a Globo fez nova versão entre 2019 e 2020.

No dia 31 de dezembro de 1989, terminava o programa Bobeou Dançou (Globo).

Programa de gincanas baseado em charadas, apresentado por Xuxa Meneghel. O ‘Bobeou’ surgiu como quadro do Xou da Xuxa (1986); fez tanto sucesso que ganhou uma faixa dedicada a ele no LP ‘4° Xou da Xuxa’. Diferente do infantil, a atração-solo buscava atingir os adolescentes, com competidores de 13 a 17 anos. A segunda fase consistia numa disputa dentro de uma casa cenográfica.

No dia 31 de dezembro de 1992, terminava o programa infantil Xou da Xuxa (Globo).

O programa de maior sucesso da carreira de Xuxa Meneghel, então nomeada rainha dos baixinhos. Elementos característicos, como a nave especial que “trazia” a loira ao cenário e as assistentes de palco Paquitas, permeiam até hoje o imaginário de quem acompanhou o ‘Xou’. O projeto, copiado por todos os canais à época, chegou ao fim com uma homenagem à Xuxa, no estilo Essa é Sua Vida, com J. Silvestre.

No dia 31 de dezembro de 1997, terminava a novela A Sétima Bala (Record TV).

Mais uma novela bíblica produzida pela emissora para o programa Caminhos da Esperança, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. O enredo partia de um assassino redimido na cadeia, após se entregar a Jesus. Nomes como Alexia Deschamps, Laerte Morrone, Maurício Branco, Monique Lafond, Raymundo de Souza, Roberto Frota, Roberto Pirillo e Rosaly Papadopol integravam o elenco.

No dia 31 de dezembro de 1997, terminava o telejornal TJ Brasil (SBT).

Uma das bases da qualificação do SBT, nos fins dos anos 1980, o TJ Brasil chegou a contar com profissionais de peso, como Giuliana Morrone, Mônica Waldvogel, Tonico Ferreira e Zileide Silva. O telejornal foi extinto pouco tempo depois da saída de Boris Casoy (foto), o âncora, da emissora. Hermano Henning o substituiu, de junho a dezembro de 1997.

No dia 31 de dezembro de 2004, terminava o programa infantil Xuxa no Mundo da Imaginação (Globo).

Xuxa Meneghel rompeu com a empresária e diretora Marlene Mattos e com sua transição para o público jovem adulto para implantar este projeto, que buscava atingir crianças em idade pré-escolar. Histórias infantis e brincadeiras lúdicas faziam parte do ‘No Mundo da Imaginação’; Xuxa também apresentava clipes e esquetes, como a da hilária Bruxa Keka, sempre desastrada na execução de seus planos malignos.

No dia 31 de dezembro de 2004, terminava o programa Sem Saída (Record TV).

Formato importado que marcou a estreia de Márcio Garcia na Record. Exibido diariamente, às 21h15, Sem Saída confinava cinco pessoas numa casa estilo loft – na qual, diferente de outros realities do gênero, eram permitidas visitas. Os participantes deixavam o local por conta de seus desempenhos num game de perguntas e respostas, realizado todo dia. O eliminado era substituído por outro concorrente.

No dia 31 de dezembro de 2010, terminava o jornalístico Boletim de Ocorrências (SBT).

Pegando carona nos jornalísticos policiais que sempre se saem bem na Record TV e na Band, o SBT lançou o Boletim de Ocorrências, apresentado por Joyce Ribeiro. O telejornal, que a princípio nem equipe de produção possuía, acabou conquistando bons índices, o que determinou a criação de aberturas, vinhetas e a contratação de repórteres e profissionais de bastidores.

No dia 31 de dezembro de 2014, terminava o jornalístico Tá na Tela (Band).

Bem-sucedido durante sua passagem pela Record TV, Luiz Bacci chamou a atenção da Band, que o contratou em maio de 2014. O Tá na Tela, seu programa de estreia no canal, antecedia o Brasil Urgente, de José Luiz Datena, e apostava em conteúdo similar – o que gerou críticas do colega de emissora. A atração contava com plateia e apostava também em debates sobre esoterismo, famosos e sexualidade.

No dia 31 de dezembro de 2014, terminava o programa Polícia 24h (Band).

No dia 31 de dezembro de 2016, terminava o programa Duelo de Mães (SBT).

No dia 31 de dezembro de 2017, terminava a série A Cara do Pai (Globo).

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