No dia 3 de outubro de 1972, terminava a novela Signo da Esperança (Tupi).

Mestre dos romances policiais e infanto-juvenis, Marcos Rey voltava à TV com esta divertida disputa por uma herança, cercada de mistério, levada ao ar às 18h30. Uma família de descendentes italianos estava à caça da bolada, entregue a quem encontrasse um par de castiçais “diferenciado”, que, óbvio, passou de mão em mão.

No dia 3 de outubro de 1986, terminava a novela Cambalacho (Globo).

Sílvio de Abreu criticou o “jeitinho brasileiro” nesta comédia que opunha a trambiqueira Naná (Fernanda Montenegro) à grande vigarista Andréia Souza e Silva (Natália do Vale). No último capítulo, após escapar da explosão de um avião, a vilã tenta “reconstruir sua vida” no exterior, mas acaba presa pela Interpol. Enquanto isso, Naná reencontra a filha, Daniela (Cristina Pereira), e leva Jejê (Gianfrancesco Guarnieri) para o altar!

No dia 3 de outubro de 2003, terminava a série Os Normais (Globo).

Fernanda Torres (Vani) e Luiz Fernando Guimarães (Rui) alegravam as noites de sexta-feira – um dos poucos produtos bem-sucedidos desta faixa – com esta comédia de costumes, escrita por Alexandre Machado e Fernanda Young. O sucesso da série rendeu dois filmes e uma curiosa incursão pelo esporte: durante a Copa do Mundo do Japão e da Coreia, em 2002, Vani e Rui “acordavam” o telespectador antes do início dos jogos, exibidos na madrugada.

No dia 3 de outubro de 2005, estreava a novela Bang-Bang (Globo).

Mário Prata conseguiu, enfim, implantar um antigo projeto: o de escrever uma novela ambientada no Velho Oeste. Mas, adoentado, o autor logo deixou a produção e sobrou para Carlos Lombardi acertar os ponteiros e devolver ao horário das 19h a audiência perdida com o início confuso da trama – a sede de vingança de Ben Silver (Bruno Garcia), fio condutor do folhetim, foi comprometida pelo recuo do mocinho, que não disparou contra o vilão Bullock (Mauro Mendonça) quando teve oportunidade.

No dia 3 de outubro de 2008, terminava a novela Ciranda de Pedra (Globo).

O romance de Lygia Fagundes Telles, adaptado por Teixeira Filho em 1981, ganhou uma nova versão pelas mãos de Alcides Nogueira. Leandra Leal arrasou como a espevitada Elzinha. E Ana Paula Arósio se destacou como a protagonista Laura, que, abalada por problemas psiquiátricos, se afasta das três filhas – Anna Sophia Folch (Bruna), Ariela Massoti (Virgínia) e Tammy di Calafiori (Virgínia); três deslizes de escalação que diminuíram o brilho da narrativa.

No dia 3 de outubro de 2012, terminava o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos (SBT).

Baseado num formato britânico, a atração comandada pelo jornalista Carlos Nascimento buscava eleger as 100 figuras de maior destaque no país. A votação via internet mobilizou fã-clubes, que emplacaram na lista nomes como a cantora Joelma e a atriz Lua Blanco. Na final, Chico Xavier foi eleito o maior brasileiro de todos os tempos, enfrentando Santos Dumont e Princesa Isabel.

No dia 3 de outubro de 2013, estreava o programa The Voice Brasil (2013) (Globo).

O cearense Sam Alves, do time de Cláudia Leitte, levou a competição. Ele já havia participado das audições às cegas do formato no Estados Unidos, mas nenhum técnico virou a cadeira na ocasião. Contudo, quem despontou no cenário artístico após a atração foi Lucy Alves, escalada para Velho Chico (2016) – e premiada por sua atuação como Luzia –, hoje no elenco de Tempo de Amar, novela das 18h.

No dia 3 de outubro de 2016, estreava a novela A Lei do Amor (Globo).

Estreia de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari como titulares às 21h, A Lei do Amor padeceu com uma transição de fase bastante confusa, na qual as intrigas políticas da fictícia São Dimas dividiam espaço com os conflitos da família Leitão. O enredo engrenou quando o caso de Magnólia (Vera Holtz) com o genro Ciro (Thiago Lacerda) veio à tona, alimentando a sana vingativa de Tião (José Mayer), que planejava vingar-se da matriarca.

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