3 coisas que deram certo e 3 coisas que deram errado em Vai na Fé

Samuel de Assis (Ben) e Carolina Dieckmann (Lumiar) em Vai na Fé

Samuel de Assis (Ben) e Carolina Dieckmann (Lumiar) em Vai na Fé

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Entrando em sua última semana de exibição, Vai na Fé sai de cena com status de êxito. A trama de Rosane Svartman recuperou a audiência da faixa das sete, em baixa após o fraco desempenho das antecessoras Quanto Mais Vida, Melhor! (2021) e Cara e Coragem (2022), além de ter caído nas graças da crítica e alcançado alto engajamento na web.

Samuel de Assis (Ben) e Carolina Dieckmann (Lumiar) em Vai na Fé (Manoella Mello / Globo)

No entanto, nem mesmo os êxitos são perfeitos. Por isso, a coluna lista abaixo três coisas que deram certo e outras três coisas que deram errado no folhetim da Globo.

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Deu certo: Sheron Menezzes estrela

Atriz com mais de 20 anos de Globo, praticamente emendando trabalhos neste tempo todo, Sheron Menezzes foi, durante anos, relegada a papéis coadjuvantes. Assim, ao finalmente ganhar sua chance como a protagonista Sol em Vai na Fé, ela não decepcionou.

Sem dúvidas, Sol é um divisor de águas na carreira da atriz. Sheron esbanjou carisma e talento ao imprimir verdade numa heroína “gente como a gente”, muito bem construída pelo texto de Rosane Svartman.

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Renovação de elenco

Samuel de Assis como Ben em Vai na Fé (Reprodução / Globo)

Vai na Fé reuniu vários nomes com anos de serviços prestados à Globo, como Renata Sorrah e Carolina Dieckmann. Mas também trouxe novos valores ao elenco da casa, revelando grandes talentos.

Um deles é Samuel de Assis, artista que nunca havia feito uma novela inteira, embora já tenha várias séries e participações no currículo. Talentoso, o ator convenceu como galã e caiu nas graças do público, que torceu pelo romance do “Brigadeirão” com Sol.

Revelação

Clara Moneke como Kate em Vai na Fé (Divulgação / Globo)

Clara Moneke foi a grande revelação de Vai na Fé. A jovem atriz roubou a cena como Kate, uma jovem cheia de personalidade que não demorou a dizer a que veio. O texto inspirado da personagem ganhou uma intérprete à altura.

A autora Rosane Svartman admitiu que Kate é uma espécie de Fatinha, famosa personagem de Juliana Paiva em Malhação (2012). Trata-se de um tipo recorrente da autora, já que a Cassandra de Totalmente Demais (2015) – também Juliana Paiva – bebia da mesma fonte. Agora, foi a vez de Clara Moneke brilhar dando vida ao tipo divertido.

Deu errado: mocinha chata

Bella Campos em Vai na Fé

Mas Vai na Fé também teve seus deslizes. Um deles é Jenifer (Bella Campos), uma das mocinhas da novela. A personagem irritou o público com seu jeito intransigente demais, sempre se comportando como a régua moral.

Jenifer se colocava como a boa filha, mas não se furtou a passar por cima dos sentimentos da mãe quando contrariada. Além disso, era sempre a pessoa a ditar as regras e julgar as atitudes de todos. Chata.

Censura ao casal Clarena

Regiane Alves (Clara) e Priscila Sztejnman (Helena) em Vai na Fé (Reprodução / Globo)

O romance entre Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman) ganhou a torcida do público em Vai na Fé. No entanto, entre a direção da Globo, a história de amor entre as duas mulheres não foi nenhuma unanimidade.

Tanto que o casal teve várias cenas de beijo censuradas – a primeira delas, inclusive, havia sido divulgada pela própria emissora! Os cortes nas cenas de carinho gerou revolta, já que Vai na Fé, até então, se colocava como uma novela de temas progressistas. Ou seja, uma censura dessas não combinou nada com a trama.

Desfecho do vilão

Emilio Dantas como Theo em Vai na Fé (Reprodução / Globo)

A autora pode surpreender nos últimos capítulos, mas, até aqui, o final de Theo (Emilio Dantas) será decepcionante. De acordo com informações de bastidores, o malvado vai fugir após seus crimes virem à tona, retornando apenas no casamento de Sol e Ben para um acerto de contas final. No entanto, ele será preso na festa e sua trajetória acaba aí.

Bandido da pior espécie, manipulador, contrabandista e abusador de mulheres, Theo se revelou um vilão terrível. Por isso, merecia um final de maior impacto. Até Emilio Dantas admitiu que esperava mais…

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