28 de fevereiro na história da TV: em 1977, terminava Estúpido Cupido

28/02/2022 às 0h00

Por: Redação
Imagem PreCarregada

Confira os principais fatos que aconteceram no dia 28 de fevereiro na história da televisão brasileira:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No dia 28 de fevereiro de 1965, terminava a novela O Céu é de Todos (Excelsior).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esta trama das 19h, escrita por Ciro Bassini e dirigida por Waldemar de Moraes, retratava a vida de um garoto pobre, Tito (Alberto Baruque), que assistiu ao assassinato do avô. Desorientado, o pequeno sofre um acidente de trem, contando com o apoio do mendigo Danny (Geraldo Del Rey) e da jovem Nina (Nelly Martins) para se reabilitar. Também no elenco a veterana Neuza Amaral.

No dia 28 de fevereiro de 1966, terminava a novela O Pecado de Cada Um (Tupi).

LEIA TAMBÉM:

Wanda Kosmo respondia pelo texto e pela direção desta trama, na qual também atuava (como Ester). Exibida às 19h, O Pecado de Cada Um debatia os conflitos de dois irmãos: o boa-praça Daniel (Francisco Cuoco) abria mãe da cadeirante Virgínia (Patrícia Mayo) em favor do caçula Fernando (Luís Gustavo), egoísta e irresponsável. Débora Duarte, Patrícia Mayo e Rita Cléos completavam o elenco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No dia 28 de fevereiro de 1967, terminava o jornalístico Ultranotícias (Globo).

Exibido de segunda-feira a sábado, às 15h e às 19h45, o Ultranotícias oferecia “um panorama completo das principais notícias do Brasil e do mundo. Sua fonte de informação mais frequente eram os filmes da CBS News”, conforme descrição do site Memória Globo. A segunda edição contava com um bloco cultural e matérias externas. O título provinha das empresas Ultragaz e Ultralar, patrocinadoras da atração.

No dia 28 de fevereiro de 1969, terminava a novela A Última Testemunha (Record).

Este folhetim de Benedito Ruy Barbosa, dirigido por Walter Avancini, partia da história real da cega-surda-muda Hellen Keller, alfabetizada pela professora Anne Sullivan. Na novela, Biba (Reny de Oliveira), também cega-surda-muda, testemunha o assassinato de Estela (Márcia de Windsor). Com o auxílio da professora Maria Teresa (Susana Vieira), Biba consegue delatar o criminoso: Nestor (David Neto), marido da vítima.

No dia 28 de fevereiro de 1969, terminava a novela Ana (Record).

A Record, empolgada com o êxito de seus folhetins, lançava um segundo horário (19h30). Fernando Torres dirigiu e Sylvan Paezzo escreveu esta trama calcada em muitos clichês do gênero. Em destaque, Ana (Maria Estela), abandonada pelo marido César (Rolando Boldrin), tendo de se empregar como arrumadeira na casa dos pais de Margot (Aracy Cardoso) – justamente a mulher por quem fora trocada.

No dia 28 de fevereiro de 1970, terminava o programa A Casa é Sua (Globo).

Programa de entretenimento exibido nas noites de sábado, cuja estreia se deu em dezembro de 1969 – apenas três meses de exibição. Dentre os quadros, musicais e distribuição de prêmios. O título foi reaproveitado pela RedeTV!, anos depois, em um feminino comandado por nomes como Valéria Monteiro, Sônia Abrão, Castrinho, Leonor Corrêa, Clodovil Hernandes e Monique Evans.

No dia 28 de fevereiro de 1970, terminava o humorístico Lilico & Cócegas (Globo).

Apresentado aos sábados, 18h, Lilico & Cócegas trazia o humor de Lilico e Rony Cócegas. Ambos fizeram sucesso, posteriormente, em A Praça é Nossa (1987): Lilico como o Homem do Bumbo – da música “tempo bom, não volta mais… saudade de outros tempos iguais” -; Rony, que atuou na Escolinha do Professor Raimundo (1990, como Galeão Cumbica), interpretava Lindeza, o rapaz da gravata “assanhada”.

No dia 28 de fevereiro de 1973, terminava o programa Viva Marília (Globo).

Exibido mensalmente, Viva Marília usava o talento de Marília Pêra na dramaturgia e na música para debater temas controversos (até hoje, infelizmente), como a inserção da mulher no mercado de trabalho e o machismo. Nomes como Luiz Carlos Miele, Marisa Raja Gabaglia e Nelson Motta respondiam pelos roteiros. O último episódio trouxe Milton Moraes como esposo submisso e Marília, a mulher machista.

No dia 28 de fevereiro de 1977, terminava a novela Estúpido Cupido (Globo).

A pacata Albuquerque se agita com a presença de Celly Campello, estrela do rock e do twist, e com a ascensão da “filha da terra” Maria Tereza (Françoise Forton), candidata ao título de Miss Brasil 1961. Estreia de Mário Prata como novelista, Estúpido Cupido, exibida às 19h, foi a última novela da Globo em preto-e-branco. Seus dois últimos capítulos foram produzidos em cores.

No dia 28 de fevereiro de 1994, estreava a reapresentação de Rainha da Sucata (1990) em Vale a Pena Ver de Novo (Globo).

Com esta trama de Silvio de Abreu, a emissora deu início a uma série de reapresentações de folhetins produzidos para a faixa das 20h – mais fortes e, por consequência, difíceis de adaptar para a faixa vespertina. Os dilemas de Maria do Carmo (Regina Duarte), a nova-rica que após sofrer inúmeros golpes volta a recolher sucata, foram condensados em 145 capítulos – frente 179 originais.

No dia 28 de fevereiro de 1997, terminava o programa Mara Maravilha Show (Record).

Atração nos moldes do Show Maravilha (1987), exibido no SBT, inicialmente veiculada aos sábados, entre 12h e 14h. Posteriormente, foi convertido em programa diário, alocado nas tardes da emissora. O diferencial residia em personagens interpretados pela apresentadora, como Marinha Vai Com as Outras, uma garçonete que se intromete nos assuntos dos fregueses, e professora de música Maroca.

No dia 28 de fevereiro de 1998, terminava a minissérie Alma de Pedra (Record).

De Vivian de Oliveira, hoje à frente de Apocalipse, a obra abordava a vida de um jovem perturbado, que encontrava paz após se converter ao Cristianismo. Com Rodrigo Veronese, Daniela Camargo, Tamara Taxman, Antonio Grassi, Paulo Goulart Filho, Dora Pellegrino, Liza Vieira, João Acaiabe e o humorista Marcos Plonka. Exibida às 10h30, dentro da faixa reservada aos “telecultos” da Igreja Universal.

No dia 28 de fevereiro de 2005, estreava a reapresentação de Laços de Família (2000) em Vale a Pena Ver de Novo (Globo).

Clássico de Manoel Carlos, centrado em Helena (Vera Fischer), que abdica de Edu (Reynaldo Gianecchini) em favor da filha, Camila (Carolina Dieckmann) – e depois de Miguel (Tony Ramos), para poder engravidar de Pedro (José Mayer), gerando um filho capaz de salvar a então caçula, acometida por leucemia. A Classificação Indicativa quase inviabilizou o repeteco dos 209 capítulos, compactados em 150.

No dia 28 de fevereiro de 2005, estreava o esportivo RedeTV! Esporte (RedeTV!).

Programa veiculado em horários diversos – por muito tempo fixado às 19h30 -, apresentado por nomes como Cristina Lyra, Fernando Vannucci, Flávia Noronha, Gabriela Pasqualin, Juliana Franceschi, Paloma Tocci (foto) e Roberto Avallone. Consistia, basicamente, em matérias e entrevistas com profissionais do meio esportivo, em moldes semelhantes ao Globo Esporte (1978).

No dia 28 de fevereiro de 2021, terminava o programa Acelerados (SBT).

Autor(a):

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.