10 personagens que mereciam maior destaque em Além da Ilusão
22/07/2022 às 18h47
Além da Ilusão caminha para os últimos capítulos… Nesta altura, já é possível cravar quais personagens mereciam mais destaque durante a novela. Entre nomes fixos e participações especiais, muitas figuras deixaram “gostinho de quero mais” no espectador da trama das seis.
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Confira a lista:
Dirce
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Não deu para entender a participação da talentosa Regiane Alves na trama. A ex de Eugênio (Marcello Novaes) chegou, disparou três ou quatro fases sobre a armação de Úrsula (Bárbara Paz) para separá-los e foi embora sem mais, nem menos.
Eugênio até descobriu os crimes da governanta após o papo com a ex, mas nada mais foi dito sobre Dirce. Uma atriz como Regiane – agora escalada para Vai na Fé, às 19h – merecia uma participação mais relevante.
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Augusta
Olívia Araújo é uma atriz que engrandece qualquer elenco… E a governanta de Violeta (Malu Galli) foi extremamente importante na primeira fase de Além da Ilusão, bem como no início da segunda. Augusta participava de quase todas as cenas envolvendo os personagens principais.
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Gradativamente, Augusta virou mera ouvinte de Davi (Rafael Vitti). A sua cumplicidade cega com o mocinho acabou por prejudicá-la – talvez ela rendesse mais se questionasse o mágico, ao invés de compactuar com todas as suas ações, mesmo as condenáveis.
A relação com Abílio (Luciano Quirino) também não teve o destaque que merecia.
Manuela
Mariah da Penha é ótima atriz! Uma pena que praticamente todas as personagens que ganha sejam empregadas. Tanto que a atriz está na reprise de A Favorita, no Vale a Pena Ver de Novo, como a diarista de Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia).
Manuela, contudo, parecia promissora nos primeiros meses do folhetim. Intrometida e fofoqueira, ela divertia com o bordão “comigo não tem lorota”. Mas, ao longo da narrativa, a empregada foi perdendo a relevância e virou figurante. Desperdício…
Felicidade
Carla Cristina Cardoso começou bem. A ironia de sua personagem consistia na tristeza, formando um paralelo interessante com o nome: Felicidade. Constantemente humilhada pelo marido, a operária trazia bons dramas e a intérprete correspondia. Carla, que brilhou em um tipo cômico de Bom Sucesso (2019), mostrou outra faceta.
Vale elogiar o conflito envolvendo a demissão de Felicidade por conta da gravidez, que levantou o debate sobre os primeiros direitos trabalhistas no Brasil. Só que a figura foi sumindo ao longo do tempo, a ponto da gestação parecer esquecida. Ela, que passou grávida a novela toda, pariu recentemente.
A resolução tardia fez a personagem promissora virar piada nas redes sociais.
Romana
Andrea Dantas é ótima e a dona da pensão onde Davi se hospedou quando jovem contou com boas sequências nos primeiros capítulos. Tudo indicava para que ela fizesse parte da vida do mocinho até o “fim”.
Só que não. Pouco tempo depois, Romana saiu de cena, ressurgindo em um breve momento para compactuar com mais uma das muitas farsas do protagonista. Ela poderia ter tido uma importância muito maior no roteiro.
Lyra
A cigana lindamente interpretada por Maria Manoella merecia uma participação maior. A saga dos ciganos, aliás, foi um dos acertos do folhetim. Lyra era muito interessante, até para a narrativa dos demais personagens, já que “previa” o futuro deles. Ela poderia ter sido mais explorada, o que, certamente, engrandeceria a novela.
Leopoldo
Sem dúvida, a maior decepção da novela. Michel Blois “pegou o bonde andando”, mas logo estabeleceu sintonia com o elenco. Suas cenas com Caroline Dallarosa (Arminda) e Ricky Tavares (Inácio) eram ótimas! Tudo parecia até que Leopoldo se apaixonou… A situação tinha tudo para destacá-lo ainda mais.
O amor por Plínio (Nikolas Antunes) foi apressado e mal construído. Para encerrar, não houve sequer um beijo dos personagens – e uma frase dita por Arminda causou indignação nas redes sociais, a do “horário não permite”. Um retrocesso após os casais gays de novelas anteriores das seis e o triste fim de Leopoldo na trama…
Nelsinho
O vilão foi muito bem interpretado por Johnny Massaro, mas a situação que envolveu seu personagem não agregou nada ao roteiro. Nelsinho teve como única função a de acentuar a fase rebelde de Dorinha (Larissa Manoela), que, mesmo curta, foi extremamente repetitiva. O perfil “desajustado” poderia render outros conflitos e, quem sabe, mais personagens. Carisma e talento o ator tem…
Abílio
Luciano Quirino é um excelente ator e merece, há tempos, mais destaque. O sofrimento de seu personagem com a “perda” do filho Bento (Matheus Dias) foi mostrado superficialmente e, como já mencionado, seu romance com Augusta não serviu elementos suficientes para que o ator sobressaísse.
Inácio
Ricky Tavares está muito bem no personagem e sua química com Carol Dallarosa é visível. O casal protagonizou ótimos momentos, mas, depois que os dois se acertaram, Inácio sumiu do folhetim… De início, havia um bom drama para o personagem, que cuidava sozinho da irmã – muitos pensavam que a bebê era sua filha. Mas, ao que parece, esqueceram até disso…