10 novelas esquecidas que não devem sair tão cedo do arquivo da Globo

Leticia Spiller em Sabor da Paixão

Muitas das novelas produzidas pela Globo desde sua criação fizeram sucesso. Mas algumas não obtiveram o resultado esperado e sequer são lembradas pelo público hoje em dia.

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Confira na lista 10 tramas que dificilmente estarão entre as atrações que a emissora vai lançar no Globoplay nos próximos meses:

Sinal de Alerta (1978)

Novela de Dias Gomes e Walter George Durst, Sinal de Alerta foi marcada pela temática ambientalista, enfatizando o perigo da poluição nas grandes cidades. Isso em 1978, quando o assunto não estava em evidência como nos dias de hoje.

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A trama, que não tinha tema de abertura e contava no elenco com Paulo Gracindo, Yoná Magalhães, Vera Fischer, Jardel Filho e Carlos Eduardo Dolabella, não empolgou o público e sepultou de vez o horário das 22 horas, que já vinha de novelas de baixa audiência e repercussão.

Partido Alto (1984)

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Tirando algumas tramas recentes, é difícil ter uma novela das oito da Globo que não seja muito lembrada pelo público.

Mas esse é o caso de Partido Alto, trama de 1984, escrita por Glória Perez e Aguinaldo Silva, com Elizabeth Savalla, Herson Capri, Glória Pires, Raul Cortez, Betty Faria e Cláudio Marzo no elenco.

A história destacava personagens femininas e enfocava samba e contravenção. Não empolgou os telespectadores e sequer deixou saudades.

De Quina Pra Lua (1985)

Escrita por Alcides Nogueira, com argumento de Benedito Ruy Barbosa e colaboração de Walther Negrão, De Quina Pra Lua, exibida entre 1985 e 1986, mostrava a desenfreada busca por um bilhete de loteria premiado. No elenco, além de Milton Moraes, Eva Wilma e, até mesmo, o humorista Agildo Ribeiro.

De acordo com o livro Memória da Telenovela Brasileira, de Ismael Fernandes, “a história, muito inconsistente e mal conduzida pelo autor, pecava também pelo elenco mal escalado e irregular”. É isso.

Pacto de Sangue (1989)

Essa trama das seis, exibida em 1989, foi a primeira novela da Globo a ter todos os capítulos gravados antes mesmo da estreia. Dessa forma, não foi possível medir a satisfação do público e corrigir eventuais erros pelo caminho.

A trama, pouco lembrada, tematizou a escravidão para lembrar os centenários da abolição da escravatura e a da proclamação da República.

No elenco, o jovem Marcelo Serrado, Carlos Vereza e Carla Camurati, além da futura jornalista Sandra Annenberg.

Gente Fina (1990)

Apesar de um início promissor, Gente Fina, que narrava o cotidiano de uma família carioca de classe média, logo deixou de chamar a atenção do público.

Era a primeira (e única) novela como titular de Luís Carlos Fusco, histórico colaborador de outras tramas das sete, especialmente de Cassiano Gabus Mendes.

Para tentar reverter o marasmo, foi criado um “quem matou” no final, mas, seguramente, nem disso o povo deve se lembrar.

Mico Preto (1990)

A Globo sofreu em 1990, com Gente Fina, Mico Preto e o início de Rainha da Sucata. Mico Preto, que é mais lembrada por causa dos problemas que teve na abertura, tinha trama muito irregular e sofreu para segurar o público.

Apesar disso, o elenco era estrelado: Luis Gustavo, José Wilker, Glória Pires e Miguel Falabella. Mas nem isso adiantou.

Anjo de Mim (1996)

Ao contrário de outras tramas que abordaram o espiritismo, essa novela de Walther Negrão não deu o resultado esperado.

O elenco era encabeçado por Tony Ramos e também contava com nomes como Carolina Kasting, Tássia Camargo, Odilon Wagner, Vivianne Pasmanter e Elias Gleizer, entre outros.

O Amor Está no Ar (1997)

Mais uma novela das seis que fracassou e foi esquecida pelos telespectadores. A disputa por uma empresa e a discussão sobre a possibilidade de vida extraterrestre conduziam a trama. Melhor fugir.

Sabor da Paixão (2002)

Trama de Ana Maria Moretzsohn exibida entre 2002 e 2003, tinha como casal romântico Letícia Spiller e Luigi Baricelli. A vilã era Arlete Salles.

A história se desenvolvia no Brasil e em Portugal. A audiência foi muito ruim, a pior do horário das seis até então. “Ana Maria Moretzsohn muito prometeu com uma produção charmosa e bonita.

Porém, a novela esvaía-se a cada capítulo. Faltou fôlego para uma trama tão inconsistente. E assim, a história da Cinderela moderna, na Lapa idealizada do Projac, não convenceu”, escreveu Nilson Xavier no site Teledramaturgia.

Desejo Proibido (2007)

Em clima de devoção e milagres, um casal vive um amor intenso mas proibido, devido à vocação religiosa do rapaz. Esse era o mote de Desejo Proibido, exibida numa época difícil para o horário das seis da Globo, que vinha do fiasco de Eterna Magia.

Mas Desejo Proibido conseguiu ter menos audiência ainda e foi encerrada pela Globo nada menos que 30 capítulos antes do previsto, com a antecipação da estreia do remake de Ciranda de Pedra.

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