10 novelas em que as mulheres tiveram papeis fundamentais
08/03/2022 às 18h34
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Para celebrar o Dia Internacional das Mulheres, destaco 10 novelas em que as mulheres tiveram papeis fundamentais nas tramas.
As histórias independem do gênero, mas elas foram as protagonistas absolutas, vivendo personagens marcantes, lutadoras e determinadas.
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Vitória Bonelli (Tupi, 1972-1973)
Vitória Bonelli (Berta Zemel) é uma mulher que passou vinte anos em seu quarto, vivendo fora da realidade, em um mundo particular.
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Quando o marido morre e a falência financeira se abate sobre a família, ela é obrigada a sair de seu refúgio para enfrentar os problemas dos quatro filhos, tentando conscientizá-los dessa nova realidade. Preocupada em manter a família unida, Vitória abandona os hábitos burgueses e abre uma cantina para dela tirar o sustento de sua prole.
Locomotivas (Globo, 1977)
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Kiki Blanche (Eva Todor), uma antiga vedete do teatro rebolado, vive às voltas com seu salão de beleza e os quatro filhos, dos quais apenas a mais velha, Milena (Aracy Balabanian), é biológica. Fernanda (Lucélia Santos), uma das filhas adotivas de Kiki, desconhece que é, na realidade, filha de Milena, já que as duas se tratam como irmãs.
Um atrito inevitável acontece quando Milena e Fernanda se apaixonam pelo mesmo homem e passam a disputá-lo. A palavra “locomotiva” era uma gíria dos anos 70 que significava mulher sensual e poderosa.
Éramos Seis (Tupi, 1977 / SBT, 1994 / Globo, 2019)
Baseada no romance de Maria José Dupret, a história narra a saga de Dona Lola (Nicette Bruno / Irene Ravache / Glória Pires), uma mulher batalhadora que luta para harmonizar seu lar – marido e quatro filhos -, mas que, ao final da vida, termina sozinha, já que o marido e o filho mais velho morreram e os outros filhos a abandonam em um asilo.
Houve outras versões, em outras emissoras, mas a adaptação de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho é a mais marcante, com versões na Tupi, SBT e Globo.
Xica da Silva (Manchete, 1996-1997)
A história da escrava que virou rainha em pleno século 18. Bela, atrevida e muito esperta, a escrava Xica (Taís Araújo) conquistou o coração de seu senhor, um rico contrator, tomando-lhe da noiva fidalga, Violante Cabral (Drica Moraes).
O contratador assume em público a sua relação com Xica, dando-lhe todos os luxos e satisfazendo-lhe todos os caprichos. Isso provoca a ira de Violante – inconformada por ter sido preterida por uma escrava – que faz de tudo para destruir a responsável pela sua infelicidade.
Mulheres Apaixonadas (Globo, 2003)
Como o título sugere, a novela aborda a paixão feminina nos mais variados níveis. Helena (Christiane Torloni) é uma mulher entediada com o casamento, mas que sente reacender a paixão quando reencontra um antigo amor.
Lorena (Susana Vieira), cunhada de Helena, é uma mulher madura que se sente atraída por um rapaz. Heloísa (Giulia Gam), irmã de Helena, desenvolve um ciúme doentio pelo marido, o que mina seu casamento.
E a professora Raquel (Helena Ranaldi) desperta o amor adolescente de um aluno, relação ameaçada quando entra em cena o ex-marido, um homem violento.
Senhora do Destino (Globo, 2004-2005)
Maria do Carmo teve sua filha Lindalva roubada quando ela era bebê. A mulher que levou a criança é Nazaré Tedesco, que a criou como se fosse sua filha, dando-lhe um novo nome: Isabel.
A novela começa com a luta de Maria do Carmo (Susana Vieira), mais de vinte anos depois, para reencontrar a filha. Isabel (Carolina Dieckmann) nem desconfia que Nazaré (Renata Sorrah) não é sua mãe verdadeira. Nem que ela é uma mulher louca, capaz das piores atrocidades.
Até que o destino une Maria do Carmo e Isabel. Ou melhor, Lindalva, a sua filha desaparecida.
Essas Mulheres (Record, 2005)
Novela baseada em três romances clássicos de José de Alencar: Senhora, Lucíola e Diva, dos quais saíram as três mulheres protagonistas, amigas que são separadas pelo destino.
Aurélia (Christine Fernandes) herda uma fortuna, tonando-se a mais cobiçada jovem da corte, tendo dinheiro inclusive para comprar o antigo noivo que a abandonou quando ela era pobre.
Maria da Glória (Carla Regina) é uma jovem que, por doença na família, torna-se uma prostituta de luxo e acaba renegada pelos familiares.
E Mila (Myrian Freeland) é uma pintora de ideias avançadas em uma época em que apenas os homens expunham suas obras. Vai usar um pseudônimo e escandalizar a sociedade. Adoecida, Mila vive uma conflituosa paixão com um médico negro.
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Cheias de Charme (Globo, 2012)
Rosário (Leandra Leal), Penha (Taís Araújo) e Cida (Isabelle Drummond) são empregadas domésticas que se conhecem por acaso e que se unem para mudar seus destinos. Em comum, elas têm a paixão pela música.
Juntas, formam o trio Empreguetes, que as transforma em celebridades da noite para o dia, a partir do sucesso de um clipe lançado na Internet. A vida das três ex-domésticas será infernizada pela cantora Chayene (Cláudia Abreu), que atribui o declínio de sua carreira ao sucesso das concorrentes.
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A Força do Querer (Globo, 2017)
Bibi (Juliana Paes) é o tipo de mulher que só entende o amor em temperatura máxima. Apaixonada pelo marido, apesar das dificuldades financeiras, ela acredita que, se continuarem juntos, tudo vai dar certo, custe o que custar. Ele quer esse amor, mas também quer dinheiro e poder, afundando-se no mundo do crime e levando a mulher consigo.
Ritinha (Ísis Valverde) adora sentir o fascínio que exerce sobre os homens, assim como as sereias, enquanto Jeiza (Paolla Oliveira) é policial e sonha se tornar lutadora de MMA. Elas querem mostrar que as mulheres podem fazer o que quiserem. Difícil é encontrar um parceiro que entenda e respeite seus anseios.
Ivana (Carol Duarte) foi criada à semelhança da mãe, Joyce (Maria Fernanda Cândido). Elas entram em conflito quando a garota assume que é um homem que nasceu em um corpo de mulher. As histórias dessas mulheres se cruzam quando a força do querer de uma afeta a força do querer da outra e pode determinar rumos inesperados.
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Amor de Mãe (Globo, 2019-2021)
Lurdes (Regina Casé), Thelma (Adriana Esteves) e Vitória (Taís Araújo) exercem a maternidade em toda sua plenitude, mas cada uma à sua maneira. Apesar de viverem em realidades diferentes, com trajetórias distintas, suas vidas se entrelaçam.
Após várias tentativas frustradas de ser mãe, Vitória decide adotar uma criança. Nesse momento ela engravida e Lurdes vai trabalhar em sua casa. A babá vive um drama: sonha reencontrar um filho que lhe fora tomado no passado.
Em sua busca, Lurdes conhece Thelma, que vive uma rixa com Vitória, além de uma relação opressora com o único filho, que quer emancipar-se da mãe. O rapaz apaixona-se pela filha de criação de Lurdes. Mas a relação dele com a sogra é maior do que esses personagens possam imaginar.