No final da maioria das novelas, o vilão geralmente se dá mal, muitas vezes morrendo de forma trágica. No entanto, em alguns casos, os protagonistas de determinadas tramas morreram.

Confira 9 exemplos na lista:

Bandeira 2

O protagonista de Bandeira 2, novela das 22h exibida pela Globo entre 1971 e 1972, foi Paulo Gracindo, que deu vida ao bicheiro Tucão. O personagem conquistou o Brasil e consagrou o já veterano ator.

A Censura do regime militar, no entanto, exibiu que o personagem morresse no final da trama. O motivo: para os censores, o mal não poderia triunfar sobre o bem.

O Bem-Amado

Um ano depois do final de Bandeira 2, lá foi Paulo Gracindo novamente viver um protagonista que morria no final da novela. Desta vez, ele foi Odorico Paraguaçu, prefeito de Sucupira, na primeira novela colorida da história da televisão brasileira.

Ao longo da trama, o político faz de tudo para inaugurar o cemitério da cidade, mas ele mesmo acaba sendo o “eleito” para a empreitada. No entanto, o personagem ressuscitou em 1980, para a série homônima criada pela Globo.

Os Gigantes

Desastrosa novela das oito da Globo, exibida entre 1979 e 1980, falou de doença, tensão, aborto, brigas familiares, processos judiciais e outros temas depressivos.

Para culminar, no último capítulo, a protagonista Paloma (Dina Sfat) cometeu suicídio.

Roda de Fogo

Sucesso da Globo com exibição entre 1986 e 1987, mostrava a trajetória de Renato Villar (Tarcísio Meira), um empresário frio e inescrupuloso. Tudo muda quando ele descobre um aneurisma e, consequentemente, que tem pouco tempo de vida.

Ele muda sua atitude, se redime com quem havia prejudicado e corrige algumas injustiças. O público chegou a pedir para que ele não morresse, mas, no final, Villar se foi suavemente, nos braços da amada Lúcia Brandão (Bruna Lombardi).

Pantanal

Grande sucesso da história da Manchete, Pantanal contou a saga de José Leôncio (Cláudio Marzo) e sua família.

No desfecho da história, José Leôncio morre e finalmente encontra seu pai, Joventino, o Velho do Rio, que lhe passa o bastão para ser o guardião do local.

Renascer

Renascer

Em mais um grande sucesso de Benedito Ruy Barbosa, o coronel José Inocêncio (Antônio Fagundes) morreu no final da novela.

Ele se reconciliou com seu filho José Pedro (Marcos Palmeira), em uma das cenas mais emocionantes da trama.

A Viagem

Tanto na primeira versão, em 1975, como no remake, em 1994, Otávio (Altair Lima/Antônio Fagundes) e Diná (Eva Wilma/Christiane Torloni) acabam morrendo durante a trama.

Neste caso, até fez sentido, porque a novela tratava da vida após a morte e os personagens continuaram aparecendo no plano espiritual, bem como Alexandre (Ewerton de Castro/Guilherme Fontes).

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Alma Gêmea

No desfecho do sucesso de 2005 da Globo, Cristina (Flávia Alessandra) atira em Serena (Priscila Fantin), mas Rafael (Eduardo Moscovis) entra na sua frente, morrendo pela amada. A indígena tem um infarto e também morre.

No plano espiritual, Serena e Rafael descobrem quem eles foram em todas as outras encarnações, e que são almas gêmeas justamente por terem estado juntos em todas as outras vidas, ora como irmãos, amigos ou casados, mas sempre com o amor verdadeiro prevalecendo.

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Império

Na trama de 2014, Alexandre Nero, viveu o Comendador José Alfredo em um dos seus melhores papéis na televisão. No final, o protagonista descobre que o filho José Pedro (Caio Blat) é seu inimigo, Fabrício Melgaço, e que sequestrou a meia-irmã Cristina (Leandra Leal).

Zé Alfredo morre no último capítulo de Império, nas mãos do próprio primogênito, que acaba preso. Mas, para surpresa dos telespectadores, o Comendador reaparece como fantasma no momento em que sua família se reúne para tirar uma foto numa festa na última cena da novela.

Escrava Mãe

Produzida em 2016 pela Record, a trama mostrou o prelúdio de Escrava Isaura, que a emissora havia produzido em 2004. A trama contava a história da mãe de Isaura, a escrava Juliana (Gabriela Moreyra).

No final, Juliana deu à luz e tem sua filha sequestrada pela vilã Maria Isabel (Thaís Fersoza). Debilitada, morre nos braços de seu amado Miguel (Pedro Carvalho).

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Thell de Castro

Apaixonado por televisão desde a infância, Thell de Castro é jornalista, criador e diretor do TV História, que entrou no ar em 2012. Especialista em história da TV, já prestou consultoria para diversas emissoras e escreveu o livro Dicionário da Televisão Brasileira, lançado em 2015 Leia todos os textos do autor