Alguns artistas marcaram seu nome na história da teledramaturgia da Globo, mas terminaram seus dias bem longe da emissora onde trabalharam por muitos anos.
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Confira 10 exemplos na lista:
Cláudio Cavalcanti
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Um dos principais nomes da teledramaturgia da Globo entre as décadas de 1970 e 1990, Cláudio Cavalcanti se destacou em inúmeras novelas, como Irmãos Coragem, Água Viva, Sétimo Sentido, Roque Santeiro e A Viagem, entre outras.
O ator se afastou das tramas da emissora a partir de Chiquinha Gonzaga (1999), passando a se dedicar à política, onde defendeu, principalmente, a causa dos animais.
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Antes de morrer, ainda participou da novela Amor e Revolução, do SBT, e da série Sessão de Terapia, do GNT. Cavalcanti nos deixou em 29 de setembro de 2013, aos 73 anos.
Adriano Reys
O ator, que também se destacou em novelas da Tupi, teve papeis de destaque nas tramas da Globo, como Ciranda de Pedra, Vale Tudo, Barriga de Aluguel e Mulheres de Areia.
No entanto, diminuiu sua presença nas produções da emissora e terminou a carreira em novelas de outros canais: Paixões Proibidas (2006), na Band, e Mutantes: Promessas de Amor (2009), da Record.
Adriano morreu em 20 de novembro de 2011, aos 78 anos.
Carlos Alberto
Carlos Alberto foi um dos principais galãs das primeiras novelas da Globo, como Eu Compro Esta Mulher, O Rei dos Ciganos, A Sombra de Rebeca e O Homem Proibido.
A partir dos anos 1970, fez tramas em outros canais, como Tupi e Manchete, mas acabou retornando para a emissora em 1991, atuando em Salomé e Sonho Meu, quando se destacou como Fiapo.
Fora da televisão, o ator chegou a trabalhar como fiscal de rendas do Estado do Rio de Janeiro e foi candidato a prefeito de Maricá (RJ). Sua última presença no vídeo foi numa pequena participação em Chocolate com Pimenta (2003), que, apesar de ser na Globo, não se comparou ao destaque que o ator já havia dito em décadas passadas.
Carlos Alberto morreu em 6 de maio de 2007, aos 81 anos.
Sebastião Vasconcelos
Na Globo desde a década de 1960, Sebastião Vasconcelos se destacou em tramas como Selva de Pedra, Vale Tudo, Tieta, Felicidade e Mulheres de Areia. No entanto, ele acabou deixando a Globo após Cabocla (2004), desenvolvendo um quadro de depressão.
Apesar de ter feito novelas na Record, como Caminhos do Coração e Os Mutantes: Caminhos do Coração, a esposa de Vasconcelos disse que ele se entregou, perdendo a vontade de viver.
O ator morreu em 15 de julho de 2013, aos 86 anos.
Thais de Andrade
Thais de Andrade foi revelada no programa Moacyr TV, da Globo, estreando na novela Locomotivas. Teve papéis de destaque também em Pai Herói e Chega Mais, mas deixou a Globo após O Amor é Nosso.
A partir daí, fez carreira em tramas do SBT, como Sombras do Passado, Vida Roubada e Jogo do Amor, e acabou participando por muitos anos de A Praça é Nossa.
Thais morreu em 27 de abril de 1996, com apenas 39 anos, após lutar contra um câncer linfático.
Sandra Bréa
Musa nacional e estrela de novelas como O Bem-Amado, Memórias de Amor, Elas por Elas e Ti-Ti-Ti, Sandra Bréa se afastou da televisão após Felicidade (1991), quando descobriu que era soropositiva.
Lutando contra o vírus da Aids, ela ainda fez uma participação especial em Zazá (1997), como ela mesma, para falar sobre a doença. Em dezembro de 1999, foi detectado um câncer de pulmão em estágio avançado – os médicos lhe deram seis meses de vida.
A atriz morreu em 4 de maio de 2000, aos 47 anos.
Maurício do Valle
O ator, que atuou em produções de diversas emissoras, se destacou na Globo em tramas como Meu Pedacinho de Chão, Cabocla e Roque Santeiro, além de ter atuado em diversos humorísticos, como Os Trapalhões.
Sua última participação na emissora foi em Deus nos Acuda (1992), quando fez uma ponta vivendo um delegado. Maurício morreu em 7 de outubro de 1994, vítima de diabetes e complicações cardíacas.
Três meses antes, ele amputou uma perna e perdeu a vontade de viver. Na madrugada em que faleceu, perdeu a outra perna.
Eloísa Mafalda
Eloísa Mafalda estreou na Globo em 1965, na novela O Ébrio; depois disso, esteve em dezenas de tramas na emissora, especialmente Gabriela, Saramandaia, Paraíso, Roque Santeiro, Pedra sobre Pedra e Mulheres de Areia.
Depois de fazer uma participação no início de O Clone, ela esteve em sua última novela, O Beijo do Vampiro, atualmente reprisada pelo canal Viva. Em seguida, a atriz foi diagnosticada com o Mal de Alzheimer e acabou se afastando da televisão. No entanto, é importante ressaltar que ela recebeu apoio da Globo até o fim da vida.
Eloísa Mafalda morreu em 16 de maio de 2018, aos 93 anos.
Tônia Carrero
Um dos maiores nomes da dramaturgia nacional, Tônia Carrero fez poucas, mas marcantes novelas na Globo, como Pigmalião 70, Água Viva e Sassaricando.
A atriz participou de uma trama pela última vez em Senhora do Destino (2004), quando fez uma ponta no início. Com a idade avançada, a mãe de Cecil Thiré acabou se afastando de vez da telinha, acometida por hidrocefalia oculta.
Tônia morreu em 3 de março de 2018, aos 95 anos.
Nildo Parente
Presente em diversas novelas da Globo, especialmente de Gilberto Braga, Nildo Parente se destacou em tramas como Pai Herói, O Dono do Mundo e Paraíso Tropical, que acabou sendo sua última novela na emissora.
Antes de falecer, ainda participou de duas produções da Record: Luz do Sol (2007) e a série A Lei e o Crime (2009).
O ator morreu em 31 de janeiro de 2011, aos 75 anos.
