Confira os principais fatos que aconteceram no dia 10 de dezembro na história da televisão brasileira:
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No dia 10 de dezembro de 1963, estreava a novela Corações em Conflito (Excelsior).
Ivani Ribeiro partia dos dilemas enfrentados por um viúvo decidido a se casar novamente para conceber esta que foi a terceira novela diária da TV brasileira. No elenco, Carlos Zara, Flora Geny, Márcia Real e Mauro Mendonça.
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No dia 10 de dezembro de 1965, terminava a primeira versão da novela A Moreninha (Globo).
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Segunda adaptação da obra de Joaquim Manuel de Macedo, estrelada por Marília Pêra (Carolina) e Cláudio Marzo (Augusto) – a primeira, do tempo em que as novelas não eram diárias, foi feita pela Tupi, em 1956, com Yoná Magalhães e Paulo Porto; em 1975, a Globo reeditou o romance, então com Nívea Maria e Mário Cardoso. Primeira produção do canal a contar com cenas externas, na Ilha de Paquetá, Rio de Janeiro.
No dia 10 de dezembro de 1973, estreava a novela Meu Adorável Mendigo (Record).
Última novela da Record neste período, em que Globo e Tupi se sobressaíam na teledramaturgia, deixando “quase nada” em audiência para as concorrentes. A trama propunha unir drama e humor, contando com as participações do ator de pegadinhas Gibe, de Zilda Cardoso – a Catifunda, da Escolinha do Professor Raimundo (1990) – e dos Trapalhões Dedé Santana e Mussum. Ainda, Jussara Freire e Ewerton de Castro.
No dia 10 de dezembro de 1990, terminava a novela Pantanal (Manchete).
A mais bem-sucedida novela da Manchete e um dos melhores folhetins da história da TV brasileira. Benedito Ruy Barbosa estava à frente do roteiro e Jayme Monjardim respondia pela direção. Os dois implantaram um novo estilo: a narrativa contemplativa, com extensas tomadas de voos de tuiuiú, onças e sucuris. Desempenhos brilhantes de Cláudio Marzo (José Leôncio / Velho do Rio), Jussara Freire (Filó), Cristiana Oliveira (Juma Marruá), Cássia Kis (Maria Marruá), Antônio Petrin (Tenório), Ângela Leal (Maria Bruaca) e Paulo Gorgulho (José Leôncio / José Lucas).
No dia 10 de dezembro de 1991, estreava a novela Amazônia (Manchete).
A estratégia de reviver o fenômeno Pantanal, revisitando a história da Amazônia, parecia certeira. Mas o roteiro confuso – que dividia a ação entre o final do século XIX e a atualidade – acabou afugentando o telespectador. O folhetim passou por troca de autores e de enredo. Nada adiantou. O fracasso de audiência contribuiu para o agravo da crise da emissora, que saiu das mãos de Adolpho Bloch no ano seguinte; após o fim, Cristiana Oliveira e Helena Ranaldi, promessas do canal, migraram para a Globo.
No dia 10 de dezembro de 2001, estreava a reapresentação de História de Amor (1995) em Vale a Pena Ver de Novo (Globo).
Texto de Manoel Carlos, com direção de Ricardo Waddington, História de Amor levantou a audiência do Vale a Pena Ver de Novo – já bem estabelecido graças ao bom desempenho da antecessora, A Gata Comeu (1985). O enredo girava em torno de Helena (Regina Duarte), grande amiga da filha entojada, Joyce (Carla Marins). A moça se descobre grávida do namorado Caio (Ângelo Paes Leme), para desespero de seu pai machista, Assunção (Nuno Leal Maia). Enquanto isso, Helena disputa o médico Carlos (José Mayer) com Paula (Carolina Ferraz) e Sheila (Lilia Cabral).
No dia 10 de dezembro de 2001, estreava a novela Amor e Ódio (SBT).
Segunda novela da safra 2001-2007 de adaptações do SBT para textos de sua parceira mexicana Televisa. Em cena, Regina Villa Real (Suzy Rêgo), que, após sofrer uma desilusão amorosa, muda-se para uma fazenda no interior paulista. E acaba redescobrindo o amor com seu vizinho, José Maria (Daniel Boaventura) – enquanto enfrenta o assédio de seu capataz, Macário (Jonas Mello). Destaque também para Laura (Viétia Rocha), a prima invejosa da protagonista, responsável por suas mazelas.
No dia 10 de dezembro de 2002, terminava a série Ilha Rá-Tim-Bum (Cultura).
Criada por Flávio de Souza – do Rá-Tim-Bum (1990) e Castelo Rá-Tim-Bum (1994) -, a série contava a trajetória de cinco jovens, presos numa ilha deserta, refazendo o caminho da humanidade (da pré-história até a atualidade) na tentativa de escapar do local e das armadilhas do vilão Nefasto (Ernani Moraes, cedido pela Globo). Também no elenco Ângela Dip, Graziela Moretto, Greta Antoine, Liliana Castro e Paulo Nigro. Os cantores Pedro Mariano e Fernanda Takai deram voz aos bonecos Rá e Tim.
No dia 10 de dezembro de 2006, estreava a série Os Caras de Pau (Globo).
Produto da esquete de êxito do humorístico Zorra Total (1999), Os Caras de Pau foi lançado na programação especial de fim de ano; em 2010, a atração ganhou espaço fixo nas tardes de domingo. Marcius Melhem e Leandro Hassum viviam os seguranças Pedrão e Jorginho, sempre metidos em confusões. Extinta em 2013, a série regressou à telinha dois anos depois, na faixa local Sessão Comédia, aos sábados.
No dia 10 de dezembro de 2013, terminava o reality-show Aprendiz – O Retorno (Record).
Roberto Justus reassumia seu posto à frente do reality-show, após passar um período no SBT – no qual foi substituído pelo hoje prefeito de São Paulo, João Dória. Renata Tolentino foi a grande vencedora da atração, que reunia participantes de outras temporadas; Renata integrou o time de Aprendiz Empreendedor (2011). O prêmio, além do emprego: um milhão de reais!
No dia 10 de dezembro de 2014, terminava o reality-show A Fazenda 7 (Record).
Esta edição do reality rural, a última apresentada por Britto Jr, foi cercada de polêmicas: o ex-Menudo Roy Rosselló precisou deixar a casa por determinação judicial, regressando dias depois; acusações de agressão ao ator Marlos Cruz pesaram sobre o também ator Diego Cristo. O cantor DH, da banda Cine, levou o prêmio; a ex-panicat Babi Rossi e a socialite Heloísa Faissol, morta em 2017, completaram o trio de finalistas.
No dia 10 de dezembro de 2017, estreava o programa Lazinho com Você (Globo).
No dia 10 de dezembro de 2019, estreava a novela Amor sem Igual (Record).
No dia 10 de dezembro de 2019, terminava a série Filhos da Pátria (Globo).