Nilson Xavier

Confira abaixo como estão 10 artistas que brilharam em O Clone, mas atualmente estão afastados da televisão:

Victor Fasano – Tavinho

Victor Fasano

Começou a carreira como modelo, em 1976, e estreou na televisão logo com um papel de destaque: Zeca, um dos protagonistas de Barriga de Aluguel (1990-1991).

Depois disso, foi visto nas novelas De Corpo e Alma (1992), Tropicaliente (1994), Cara e Coroa (1995), Salsa e Merengue (1996) e Torre de Babel (1998). Em 2001, deu vida a Tavinho, em O Clone.

Em 2003, esteve no SBT, em Canavial de Paixões. Voltou à Globo em América (2005). Entre outros trabalhos, fez uma participação em Paraíso Tropical (2007) e ganhou um papel em Caminho das Índias (2009).

Migrou para a Record, onde participou de diversas produções, como Ribeirão do Tempo (2010) e Balacobaco (2012), além de ter apresentado o reality show Amazônia. O último trabalho na TV foi em 2016, na série Conselho Tutelar.

Premiado e reconhecido no Brasil e em outros países por sua atuação em defesa do meio ambiente, é sócio-fundador do Criadouro Tropicus e da empresa Airom Ambiental.

Em 2019, ao participar do programa Sensacional, da RedeTV!, afirmou que não sentia falta das novelas.

Juca de Oliveira – Dr. Albieri

Juca de Oliveira

Veterano ator, reconhecido e premiado por trabalhos no teatro, cinema e televisão.

O Dr. Albieri é, sem dúvida, um de seus personagens mais lembrados, principalmente da geração pós anos 1990, que pouco conhece seus personagens anteriores de novelas como Nino, o Italianinho (Tupi, 1969-1970), Saramandaia (Globo, 1976) e As Pupilas do Senhor Reitor (SBT, 1995).

Após O Clone, Juca continuou atuando, em várias produções, como Mad Maria (2005), Queridos Amigos (2008), A Cura (2010), Avenida Brasil (2012) e Flor do Caribe (2013). Porém, o ator está afastado da TV desde 2017, quando atuou em O Outro Lado do Paraíso.

Jandira Martini – Zoraide

Jandira Martini

Veterana atriz, mais conhecida do teatro. O grande público a associa a Zoraide, entre suas personagens mais famosas, a mais recente. Jandira é ainda lembrada por Teodora Abdalla de Sassaricando (Globo, 1987-1988) e Dona Genu no remake de Éramos Seis (SBT, 1994).

Após O Clone, a atriz foi vista em produções como A Casa das Sete Mulheres (2003), América (2005), Caminho das Índias (2009), Escrito nas Estrelas (2010) e Morde e Assopra (2011-2012).

A última novela foi em 2013, Salve Jorge. Após, fez um participação em Manual para se Defender de Aliens, Ninjas e Zumbis, série infantojuvenil da Warner, em 2017.

Daniela Escobar – Maysa

Daniela Escobar

Estava casada com o diretor Jayme Monjardim na época de O Clone (2001). Juntos, fizeram ainda a minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003) e a novela América (2005). Depois, já na década de 2010, A Vida da Gente (2011-2012) e Flor do Caribe (2013).

Após diversas participações em outra novelas e programas da Globo, seus últimos trabalhos na televisão, até o momento, foram a série A Garota da Moto (2016), do SBT, e a novela Apocalipse (2017-2018), da Record.

Atualmente, a atriz mora nos Estados Unidos, onde mudou radicalmente de área de atuação.

Estou finalizando dois cursos de medicina preventiva. Em um deles estudo prevenção baseada na medicina ayurveda e o outro na nutrição. Recentemente, comecei mais um curso sobre os efeitos do aquecimento global na nossa saúde. Meus projetos do momento são todos ligados à área da saúde”, concluiu.

Marcos Frota – Escobar

Marcos Frota

Os primeiros papeis de destaque na TV foram em 1984, na minissérie Anarquistas, Graças a Deus e na novela Vereda Tropical, em que fez muito sucesso como o tímido Téo, que se transformava no super-herói Super Téo.

Depois de outras novelas, em 1993 veio seu papel mais famoso: Tonho da Lua no remake de Mulheres de Areia, na Globo. Continuou sua trajetória na emissora em novelas como A Próxima Vítima (1995), A Indomada (1997) e Era uma Vez (1998). Em 2001, viveu Escobar em O Clone.

Diminuiu sua participação na televisão a partir de 2005, passando a se dedicar cada vez mais ao circo, sua grande paixão. Ainda assim, ganhou bons papeis em América (2005) e no remake de Ti-ti-ti (2010-2011).

Em 2015, atuou pela última vez (até o momento) na televisão, na novela Sol Nascente.

Luciano Szafir – Zein

Luciano Szafir desfila usando bolsa de colostomia

Iniciou sua carreira como modelo, em 1986, aos 17 anos. Ficou nacionalmente conhecido após namorar a apresentadora Xuxa, entre 1997 e 1998, com quem teve uma filha, Sasha.

Na televisão, seu primeiro papel foi Júlio, no remake de Anjo Mau (1997). Foi visto ainda nas minisséries Labirinto (1998) e Aquarela do Brasil (2000), entre outros trabalhos. Em 2001, destacou-se como o egípcio Zein em O Clone.

Em 2004, migrou para a Record TV, onde atuou em novelas como Metamorphoses (2004), Amor e Intrigas (2006), Vidas Opostas (2007), Promessas de Amor (2009), Rebelde (2011) e Os Dez Mandamentos (2015) e apresentou programas como Extreme Makeover Social (2012) e o Programa da Tarde (2013).

Em 2018, o colunista Léo Dias divulgou que o ator estava passando por problemas financeiros. Segundo a matéria, ele havia deixado Nova York, nos Estados Unidos, e voltado para o Brasil, onde estava vendendo cosméticos e perfumes da marca Hinode.

Recentemente, Szafir voltou aos holofotes após sofrer com a Covid-19 e com o anúncio do casamento da filha com o cantor gospel João Figueiredo.

Nívea Stelmann – Ranya

Nivea Stelmann

Era modelo quando estreou como atriz, em 1993, no seriado Família Brasil, na TV Manchete.

Na Globo, passou por novelas como A Indomada (1997), Era Uma Vez (1998), Suave Veneno (1999), Uga Uga (2000) e O Clone (2001), entre outras. Teve papeis de destaque também em Chocolate com Pimenta (2003), Alma Gêmea (2005) e Sete Pecados (2007).

Passou a diminuir suas aparições na televisão. Ganhou papeis também em produções bíblicas na Record, como Os Dez Mandamentos (2015) e A Terra Prometida (2016).

Mesmo sem abandonar a profissão 100%, Nívea dedicou-se a cuidar dos filhos, Bruna Rocha e Miguel Frias.

Raul Gazolla – Miro

Ator recorrente em novelas de Glória Perez, de quem foi genro (Gazola estava casado com Daniela Perez quando ela foi assassinada, em 1992), atuou em O Clone, em 2001-2002, e América, em 2005, e foi contratado pela Record, onde permaneceu por 8 anos, atuando em novelas como Prova de Amor, Vidas Opostas, Os Mutantes, Bela a Feia, Máscaras, Pecado Mortal e Milagres de Jesus.

Retornou à Globo em 2017, pelas mãos de Glória, para viver o treinador de Jeiza (Paolla Oliveira) em A Força do Querer. Foi sua derradeira novela. Sua última aparição na telinha foi como participante do Super Chef Celebridade, em 2018.

Thalma de Freitas – Carol

Mais conhecida pela personagem Zilda, empregada de Vera Fischer na novela Laços de Família (2000-2001), Thalma continuou atuando na década de 2000, após O Clone, nas novelas Kubanacan, Começar de Novo, Bang Bang, Sete Pecados e Caras e Bocas.

Após as temporadas de 2010 e 2012 da Malhação, Thalma abandonou na televisão, mas não a carreira artística, já que é cantora. Em 2019, foi aclamada pela crítica musical por seu álbum Sorte!, desenvolvido com o norte-americano John Finbury, pelo qual foi indicada ao Grammy de melhor álbum de jazz latino.

Franciely Freduzeski – Beta

Começou no programa A Turma do Didi, em 1999. Depois, ganhou personagens fixas nas novelas O Clone e América, na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, e na versão brasileira da série Donas de Casa Desesperadas (exibida na RedeTV! entre 2007 e 2008).

Franciely participou da primeira edição do reality show A Fazenda, na Record, em 2009, sendo eliminada na primeira semana.

Após sua saída do programa, assinou um contrato de três anos com a emissora e atuou na novela Bela, a Feia. Em 2011, voltou ao reality A Fazenda, quarta temporada, onde disputou com Monique Evans e Ana Paula Oliveira, mas não teve sucesso na empreitada.

Seu último trabalho na TV, até o momento, foi uma pequena participação na novela Orgulho e Paixão, da Globo, em 2018.

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Desde criança, Nilson Xavier é um fã de televisão: aos 10 anos já catalogava de forma sistemática tudo o que assistia, inclusive as novelas. Pesquisar elencos e curiosidades sobre esse universo tornou-se um hobby. Com a Internet, seus registros novelísticos migraram para a rede: no ano de 2000, lançou o site Teledramaturgia, cuja repercussão o levou a publicar, em 2007, o Almanaque da Telenovela Brasileira. Leia todos os textos do autor