10 artistas que declararam guerra à Record: “Não piso mais”

Tássia Camargo

Reprodução / YouTube

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No início dos anos 2000, quando começou a investir na dramaturgia e no jornalismo, a Record fez inúmeras contratações, apostando firme no crescimento da emissora na audiência.

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Muitos artistas deram alegrias ao canal, mas também trouxeram dores de cabeça, levando o negócio do bispo Edir Macedo à Justiça. O TV História lista abaixo 10 ex-contratados que processaram a Record. Confira!

Tássia Camargo

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Sucesso em novelas da década de 1980 e 1990, Tássia Camargo seguiu para a Record em 2006. Ela atuou em Vidas Opostas. Logo depois, declinou do convite para Chamas da Vida (2008). Não demorou para que o desacerto viesse à tona.

“No momento de assinar o contrato, eles exigiram que eu fosse pessoa jurídica, na promessa de que iriam me registrar no futuro. O problema foi que a novela passou e nada aconteceu”, explicou a atriz ao portal Terra, em dezembro de 2011.

“Na Record eu não piso mais”, reforçou em entrevista ao portal Heloísa Tolipan, em 2016. Ela saiu vitoriosa do processo.

Caio Junqueira

Presente em produções da Globo como Desejo (1990) e Engraçadinha (1995), Caio Junqueira foi para a Record em 2004, respondendo por um dos destaques de A Escrava Isaura.

Também trabalhou nas novelas Ribeirão do Tempo (2010) e nas minisséries José do Egito (2013) e Milagres de Jesus (2014).

Em 2017, ele processou a emissora na Justiça do Trabalho, buscando o reconhecimento de vínculo empregatício. O ator morreu em janeiro de 2019, num acidente de trânsito, e não viu sua vitória nos tribunais.

Gracindo Junior

Ator de grandes sucessos da Globo, Gracindo Junior foi contratado pela Record em 2006 e esteve em títulos como Cidadão Brasileiro (2006), Poder Paralelo (2009) e Pecado Mortal (2013).

Em 2015, após ser dispensado pela emissora, o ator abriu processo alegando que foi obrigado a trabalhar 11 horas seguidas, sem pausa para descanso e almoço.

Em 2017, a Justiça deu a vitória a Gracindo, obrigando a Record a pagar todos os direitos trabalhistas de um empregado com carteira assinada.

Paloma Duarte

Depois de 10 anos na Globo, Paloma Duarte recebeu o convite da Record para fazer parte de seu casting, sendo contratada a peso de ouro.

Em 2013, a atriz pediu demissão e processou a emissora, exigindo anulação dos contratos de prestação de serviço, horas extras, 13º salário e reajuste salarial.

O pedido de Paloma foi negado, sob a alegação de que ela não poderia ter sido “enganada”, uma vez que assinou o contrato usando sua empresa – a Amigos do Almeira Produções Artísticas –, criada quatro anos antes da mudança de canal.

Bruno Ferrari

Em 2006, Bruno Ferrari foi contratado pela Record, atuando em Luz do Sol (2007), Chamas da Vida (2008), Bela, a Feia (2009), Balacobaco (2012) e Vitória (2014), entre outros trabalhos.

Em 2016, o ator voltou para a Globo e processou a emissora anterior, também exigindo o reconhecimento de vínculo empregatício. Mas a Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro negou o pedido do ator, julgando improcedente a ação que Bruno moveu.

Cecil Thiré

Em 2005, após anos de uma carreira vitoriosa na Globo, Cecil Thiré migrou para a concorrência, onde permaneceu até 2012, quando fez a sua última novela, Máscaras.

Em 2014, Cecil processou a emissora e venceu, recebendo valores de obrigações trabalhistas não cumpridas e reposição de reajuste salarial. O valor da indenização ficou em R$ 1,2 milhão.

Thiré faleceu em 9 de outubro de 2020, aos 77 anos, por conta da doença de Parkinson.

Íris Bruzzi

Atriz e ex-vedete, Íris Bruzzi foi para a Record em 2006, atuando na novela Vidas Opostas. Em 2014, ela foi demitida e reagiu com um processo contra a emissora, alegando que foi obrigada a abrir uma empresa para poder trabalhar.

A Justiça condenou o canal a reconhecer Íris como ex-funcionária, com registro na carteira de trabalho e pagamento de todos os direitos trabalhistas. Na época, o valor da indenização ficou estimado em R$ 1,5 milhão.

Leonardo Brício

Um dos galãs dos anos 1990, Leonardo Brício fez sua estreia na Record em 2006, através da novela Cidadão Brasileiro.

Após seis anos na estação de Edir Macedo, o ator partiu para os tribunais, alegando que trabalhou sem registro na carteira, férias e demais benefícios. O ator, contudo, não venceu o pleito contra o antigo empregador.

Rafael Calomeni

Após alguns trabalhos na Record, o ator Rafael Calomeni também processou o canal, pedindo reconhecimento do vínculo empregatício e de todos os direitos trabalhistas. Ele também foi contratado como Pessoa Jurídica (PJ).

Rainer Cadete

Rainer Cadete nunca trabalhou na Record, mas entrou na Justiça contra a emissora. Segundo o UOL, o ator entrou com uma ação por danos morais, alegando que foi vítima de difamações da jornalista Fabiola Reipert em seu blog no portal R7. De acordo com o portal, o ator receberia uma indenização de R$ 35 mil.

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