Artistas consagrados em outras áreas, como teatro, cinema e nas passarelas, também se renderam às novelas. No entanto, alguns desses nomes fizeram poucos trabalhos na televisão.
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Confira 10 exemplos na lista:
Maria Della Costa
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Maria Della Costa é considerada uma das principais figuras da história do teatro brasileiro. Em 2002, ela recebeu a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura.
No entanto, fez poucas novelas: esteve apenas na lendária Beto Rockfeller (1968) e em As Bruxas (1970), na Tupi; Estúpido Cupido (1976), Te Contei? (1978) e Sétimo Sentido (1982), na Globo; e Brasileiras e Brasileiros (1990), no SBT.
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A consagrada atriz morreu em 24 de janeiro de 2015, aos 89 anos.
Odete Lara
Odete Lara é outra atriz brasileira que marcou seu nome na história do teatro, além do cinema. No entanto, também esteve pouco em novelas.
Ela participou de tramas dos primórdios do gênero, como Aqueles que Dizem Amar-se (1963) e Em Busca da Felicidade (1965), além de As Bruxas (1970), A Volta de Beto Rockfeller (1973), O Dono do Mundo (1991), Deus nos Acuda (1992) e Pátria Minha (1994).
Odete morreu em 4 de fevereiro de 2015, aos 85 anos.
Bibi Vogel
Modelo famosa, Bibi Vogel foi lançada na televisão em Nino, o Italianinho (1969). Na Tupi, também esteve em A Fábrica (1971).
Foi lançada com estardalhaço na Globo em Os Ossos do Barão (1973); ainda participando de O Espigão (1974), Bravo! (1975) e Espelho Mágico (1977).
Após uma longa ausência, voltou brevemente às tramas em Chiquititas (1997). Ela fundou o Grupo de Mães Amigas do Peito e passou a se dedicar à militância feminista e de causas humanitárias.
Longe da televisão, morreu em 3 de abril de 2004, aos 61 anos, em Buenos Aires, na Argentina.
Plínio Marcos
Famoso dramaturgo, perseguido pela censura do regime militar, Plínio Marcos fez de tudo na Tupi, atuando até como técnico. Em 1968, destacou-se em Beto Rockfeller, como o motorista Vitório.
O personagem foi repetido na mal-sucedida A Volta de Beto Rockfeller. E foi só.
Depois disso, ele se dedicou inteiramente ao teatro, além de ter se tornado colunista de diversas publicações.
Plínio morreu em 19 de novembro de 1999, aos 64 anos.
Darlene Glória
Famosa vedete do teatro de revista, Darlene Glória teve uma bem-sucedida transição para o cinema, onde foi premiada.
Na televisão, estreou em 1969, com papel de destaque em Véu de Noiva, na Globo. Depois disso, participou apenas de O Bofe (1972), Carmen (1987), Araponga (1990), Pecado Capital (1998) e Promessas de Amor (2009).
Atualmente, tem 81 anos.
Anselmo Duarte
Anselmo Duarte tornou-se um dos maiores galãs do cinema brasileiro a partir de Carnaval no Fogo (1949).
O ator se consagrou ao ganhar a Palma de Ouro e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes em 1962 com O Pagador de Promessas, que também concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
Em 1979, fez uma participação especial em Feijão Maravilha, novela das sete da Globo, em sua única incursão no gênero.
Ele morreu em 2009, aos 89 anos, devido a complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral.
Cacilda Becker
Um dos maiores nomes da história do teatro, Cacilda Becker encenou 68 peças em 30 anos de carreira. Também fez três filmes, incluindo Floradas na Serra.
Na televisão, fez uma única novela: Ciúmes, na Tupi, em 1966. Ainda esteve em inúmeros teleteatros.
Casada com Walmor Chagas e irmã de Cleyde Yacónis, ela morreu em 1969, com apenas 48 anos de idade, vítima de um derrame.
Paulo Autran
Na era das telenovelas diárias, a partir de 1963, o consagrado ator esteve apenas a partir de 1979, na Globo, quando viveu magistralmente o vilão Bruno Baldaracci, em Pai Herói.
Em 1981, participou de Os Imigrantes, na Band. Outros dois papeis de destaque ainda vieram na década de 1980, em Guerra dos Sexos e Sassaricando.
Em 1990, atuou na fracassada Brasileiras e Brasileiros, do SBT; oito anos mais tarde, fez uma participação na minissérie Hilda Furacão, da Globo.
Seu último trabalho na televisão foi em 2004, em outra minissérie global, Um Só Coração, como ele mesmo.
Autran morreu em 2007, com 85 anos, de insuficiência respiratória, em decorrência de um enfisema pulmonar.
Procópio Ferreira
Pai de Bibi Ferreira, seu maior sucesso no teatro foi o espetáculo Deus lhe Pague, de Joracy Camargo, com o qual viajou pelo Brasil e exterior.
No cinema, onde estreou em 1936, participou de vários filmes nacionais e estrangeiros, incluindo Quem Matou Ana Bela e O Comprador de Fazendas.
Procópio atuou em novelas como O Caminho das Estrelas, A Grande Viagem, Redenção, As Minas de Prata, Dez Vidas e As Divinas e Maravilhosas.
Ele morreu aos 80 anos, em junho de 1979, vítima de uma pneumonia.
Carmem Verônica
Considerada uma das 10 mais belas da lista do jornalista Sérgio Porto entre 1953 e 1963, Carmem Verônica foi uma famosa vedete do teatro de revista.
Ela era conhecida como a Rainha da Frescura, devido à sua voz melosa, suas piscadelas de cílios e o jeito mole de falar.
Após encerrar a carreira, passou 17 anos afastada dos holofotes, até ser contratada pela Globo, onde passou a atuar em humorísticos como Praça da Alegria e Chico Anysio Show.
Em novelas, teve destaque em Deus nos Acuda (1992) e Belíssima (2005), quando viveu Mary Montilla. O papel foi reprisado em uma participação especial em Paraíso Tropical (2007).
Aos 88 anos, está afastada da telinha desde Dois Irmãos, minissérie da Globo de 2017.