Quando Ana acorda do coma em A Vida da Gente?

Após o grave acidente, quando Ana (Fernanda Vasconcellos) acorda do coma em A Vida da Gente? O que vai acontecer a partir daí?

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No final do capítulo 14 da exibição original de A Vida da Gente, o carro onde Manu (Marjorie Estiano) e Ana estão passa por um buraco e capota. Para completar, o veículo é empurrado por um caminhão e cai de um barranco e, depois, em um lago.

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No episódio seguinte, Ana bate forte a cabeça e desmaia. Manu olha para Júlia e se desespera. Ela salva a sobrinha, mas não consegue ajudar a irmã, que acaba sendo salva por um caminhoneiro.

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Levada para o hospital e atendida pelo Dr. Lúcio (Thiago Lacerda), Ana está em estado grave e é imediatamente operada.

Após a cirurgia, o médico informa para Eva (Ana Beatriz Nogueira) que Ana está em coma profundo. O tempo passa e o quadro de Ana parece irreversível.

A história salta quatro anos e mostra Júlia (Jesuela Moro) crescida e vivendo com Rodrigo (Rafael Cardoso) e Manu, agora casados.

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Tudo parece caminhar a contento, até que uma reviravolta, que começa no capítulo 46, quando Ana aperta a mão de Eva, muda o rumo dos acontecimentos.

O telefone toca no pequeno apartamento de Eva, em um bairro residencial de Porto Alegre, anunciando o supostamente impossível: após quatro anos incomunicável em sua vida vegetativa, Ana acaba de despertar. Isso acontece no capítulo 49.

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No hospital, diante da filha renascida, que ignora a passagem do tempo e implora a presença de Júlia e Rodrigo, seu único e verdadeiro amor, Eva é impiedosa. Vinga-se de Manuela e envenena Ana com sua versão dos fatos.

Diz que Manu apropriou-se da vida da irmã assim que ela entrou em coma, tomando para si o namorado e a filha de Ana. Confusa e incrédula, Ana recusa-se a crer no relato da mãe e pede a seu médico, Dr. Lúcio, que traga a irmã até o hospital.

Diante de Júlia, Rodrigo e Manu (que, destroçada, confirma o que Eva contara à irmã), Ana experimenta sentimentos ambivalentes: alegria por reencontrar a filha feliz e saudável; gratidão à irmã pelos cuidados com a menina; o sufocado e proibido amor por Rodrigo; ciúme e cobiça por uma vida que deveria ter sido a sua; ternura ao ver a irmã deficiente, outrora rejeitada, casada e aparentemente feliz; mágoa por ter sido tão fácil e simplesmente substituída.

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