Antônio Carlos de Sousa Pereira nasceu em 22 de junho de 1948, em Campos do Goytacazes (RJ). Muito atuante no cinema, teatro e na televisão, iniciou sua carreira artística ainda na Universidade Federal Fluminense (UFF), nos anos 1960.
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Estreou na TV em O Grito (1975) e depois esteve em Gabriela (1975). Um papel de destaque foi o Zé Carneiro do Sítio do Picapau Amarelo, entre 1977 e 1985.
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Depois disso, voltou às novelas, participando de Roque Santeiro (1985), O Outro (1987), Bebê a Bordo (1988), Amazônia (1991), De Corpo e Alma (1992), Fera Ferida (1993), Pátria Minha (1994) e História de Amor (1995), entre outras.
Em 1997, viveu o Oscar de Por Amor, depois ainda esteve em O Amor Está no Ar (1997), Andando nas Nuvens (1999), Porto dos Milagres (2001) e Desejos de Mulher (2002).
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Por muitos anos, viveu Mendonça, papel de destaque na série A Grande Família. Seu bordão “Lineuzinho” virou meme nas redes sociais.
Voltou às novelas em A Regra do Jogo (2015). Depois participou de A Força do Querer (2017), como Abel, e esteve em A Dona do Pedaço (2019), como Chico. Em 2021, fez uma participação especial em Um Lugar ao Sol, como o professor Romero.
Durante as gravações da novela de Walcyr Carrasco, teve uma pneumonia e precisou ficar alguns dias afastado das gravações.
É casado com a bailarina e coreógrafa Marina Salomão, com quem tem os gêmeos Antônio Nicolau e Nina Sofia. Militante de esquerda, causa polêmica com seus comentários sobre política nas redes sociais, já tendo sofrido até ameaças.
Atualmente com 73 anos, o ator declarou à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que tem passado por dificuldades financeiras por conta da pandemia do novo coronavírus e, para se virar, tem alugado alguns carros antigos de sua coleção, mesmo sentindo bastante ciúmes dos veículos.
Por causa da diabetes, recentemente ele teve que retirar a prótese peniana – o ator ainda contou ao jornal O Globo que é viciado em sexo. “Gosto muito. Talvez o sexo seja um dos meus vícios mais fortes. Para mim, não é doença, é saudável”, explicou.
Tonico superou o câncer nada menos que quatro vezes, mas ainda não conseguiu parar de fumar. Ele também teve diverticulite em três ocasiões e ao menos 20 pneumonias. “Tenho DPOC [doença pulmonar obstrutiva crônica], sou diabético e trombose ativa. Não sei como supero tudo isso”, concluiu.